A procuradora de Justiça Ângela Teresa Gondim Carneiro Chaves foi nomeada pela governadora Izolda Cela (sem partido) para o cargo de desembargadora, após indicação pelo Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). Ela irá assumir o posto de Francisco Lincoln Araújo e Silva, também membro do MP cearense, aposentado em abril deste ano.
Foi vice-prefeito de Sobral entre os anos de 2013 a 2016, na gestão do ex-prefeito Clodoveu Arruda (PT), que é esposa de Izolda Cela. Na mesma cidade, atuou na gestão pública de saúde do município.
Outro auxiliar do governo estadual a deixar o cargo foi Francisco José Pontes Ibiapina, que era secretário executivo da Proteção Social, integrante da estrutura organizacional da SPS, cuja titular é a esposa do ex-governador Camilo Santana (PT), Onélia Santana.
Na noite de ontem, o PT lançou nota onde diz que seguiu todos os processos legais para o aluguel do Centro de Eventos do Ceará.
A governadora também foi questionada sobre informações que teriam sido repassadas pelo presidente do PDT, André Figueiredo, de que pessoas ligadas ao ex-prefeito Roberto Cláudio estariam sendo exoneradas por Izolda Cela. "Isso não procede, eu não sou perseguidora, nunca fui, em situação nenhuma, nem com a oposição. Nunca tratei a política dessa forma", apontou.
Ontem, ele falou sem rodeios e disse aceitar o voto de Lula, caso vá ao segundo turno, mas não votaria em Lula.
Anúncio de Izolda Cela. Foto: Reprodução/Twitter. A governadora [+]
Toda chapa tem que estar oficializada até o dia 5 de agosto. A governadora Izolda Cela e o senador Cid Gomes não deverão participar da convenção estadual do PDT. E estas ausências motivarão especulações. Em 2014, quando da convenção que homologou o nome de Camilo Santana ao governo do Ceará, apoiado pelo grupo governista, à época no PROS, a governadora Izolda não compareceu ao evento e, depois, foi indicada a vice.
A posição de Elcio, ontem, desagradou a aliados de Camilo Santana, o principal derrotado neste processo, pois ele defendia a reeleição de Izolda ao Palácio da Abolição.
Parlamentares mulheres do Partido dos Trabalhadores, mais uma vez, se solidarizaram com Izolda Cela e apontaram "violência política" em alguns posicionamentos feitos após definição da legenda até então aliada.