O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu prazo de 48 horas para que o ex-presidente Jair Bolsonaro esclareça sua permanência na embaixada da Hungria, em Brasília, por dois dias em fevereiro. A estadia ocorreu após ele ter o passaporte apreendido. A hospedagem de Bolsonaro na embaixada foi revelada pelo jornal norte-americano The New York Times.
A Polícia Federal vai apurar a hospedagem do ex-presidente Jair Bolsonaro na Embaixada da Hungria. Segundo o jornal The New York Time, Bolsonaro permaneceu na embaixada de 12 e 14 de fevereiro, poucos dias após a deflagração da Operação que investiga a existência de uma suposta organização criminosa que teria atuado numa tentativa de golpe de Estado no Brasil.
12 militares e 2 civis ficam em silêncio durante depoimento à Polícia Federal sobre o suposto esquema de golpe de Estado. Ele recorreram do direito de não produzirem provas contra si.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), levantou nesta sexta-feira (15) o sigilo dos depoimentos colhidos no inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. O STF informou que trabalha para disponibilizar o material o mais rápido possível.
O presidente do Congresso Nacional e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), chamou de “ação insensata” a preparação de uma minuta de decreto com teor golpista, em que se previa a prisão do próprio Pacheco e de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Lula também postou fotos do Congresso Nacional com projeções de imagens da Bandeira do Brasil e da frase “democracia que nos une”, realizadas na noite desse domingo (7), para marcar a data. As luzes antecederam o encontro chamado "Democracia Inabalada", que ocorrerá às 15h de hoje no Congresso Nacional.
Até o momento, seis dos dez ministros se manifestaram pela condenação do grupo. As penas sugeridas variam entre 11 e 17 anos de prisão. A definição das penas de cada acusado será definida ao final do julgamento virtual, previsto para as 23h59.
Augusto Heleno também negou ter participado de qualquer articulação golpista contra o resultado das eleições presidenciais.
O assessor de Bolsonaro está preso por fraudar cartões de vacina e é investigado por trocar mensagens sobre tentativa de golpe de Estado. O depoimento estava inicialmente previsto para semana passada, mas foi adiado em virtude do esforço concentrado realizado na Câmara dos Deputados para votar a reforma tributária.
Segundo ele, isso vem sendo mostrado nas investigações da Polícia Federal (PF), do Ministério Público e de parlamentares.