Pagamento da primeira parcela lotou agências durante o mês de maio. Foto: Divulgação.

O pagamento de mais uma parcela do auxílio emergencial deve gerar uma demanda de 2,5 milhões de pessoas por dia nas agências bancárias. Isto no período mais crítico da pandemia no Estado do Ceará, conforme estudos da Secretaria de Saúde.

Tudo isso tem sido motivo de preocupação para o deputado estadual Acrísio Sena (PT), que cobra a adoção de medidas protetivas, tais como garantia de distância mínima nas filas, disponibilização de cadeiras, distribuição de máscaras e álcool em gel, desinfecção constante do piso e dos locais de uso comum na parte interna das agências com água sanitária.

O parlamentar enviou requerimento à Assembleia Legislativa do Ceará, requisitando o envio de expediente à Secretaria de Saúde do Estado (Sesa) e ao Ministério Público do Estado (MPCE), com vistas a elaboração de um plano de ação para adoção de medidas protetivas pela Caixa Econômica Federal, na Capital e nos municípios do interior do Estado, durante o pagamento das parcelas remanescentes do auxílio.

“O auxílio é fundamental, mas desta forma milhões de pessoas vão se expor à contaminação”, explica.

Acrísio sugere ainda a ampliação da rede bancária capaz de realizar o pagamento. “Por que só a Caixa Econômica? É preciso ampliar o número de bancos que prestam este serviço, para reduzir o fluxo, com horário prolongado, de 8h às 18h”, reclama.