O gestor se comprometeu em vetar integralmente a proposta do vereador Jorge Pinheiro aprovada na Câmara semana passada. Foto: Miguel Martins

O prefeito Sarto informou que vai vetar, integralmente, projeto de Lei aprovado na semana passada pela Câmara Municipal de Fortaleza, que obrigava professores e profissionais da Educação em geral a se submeterem anualmente a testes psicológicos e psiquiátricos. De acordo com o chefe do Poder Executivo, “é dever garantir o respeito e a dignidade dos nossos sevidores, especialmente numa área tão fundamental e desafiante, como a educação pública”.

Conforme mostrado pelo Blog do Edison Silva, o sindicato que representa os professores em Fortaleza, o Sindiute, estava marcando um protesto para esta terça-feira (31), na sede do Governo Municipal, para cobrar o veto da proposta aprovada pelos vereadores da Capital cearense. A matéria é de autoria do vereador Jorge Pinheiro (PSDB), que desde 2018 tem tido embates com o segmento, que também tinha como objetivo para a terça protestar contra o parlamentar.

Segundo o prefeito Sarto, “é prioridade da Prefeitura de Fortaleza valorizar os profissionais da Educação com boas condições de trabalho, com uma carreira estimulante, com incentivos, valorização profissional e todo o apoio necessário, inclusive psicológico, para o exercício de suas funções”.

Por conta disso, ele decidiu vetar integralmente o projeto de Lei, que em suas palavras “impõe a todos os trabalhadores da rede municipal de ensino que sejam submetidos anualmente a testes psicológicos e psiquiátricos. Sou contra essa proposta”.

Parceria

O chefe do Poder Executivo Municipal também afirmou que vai conversar com todos os vereadores para que a Câmara Municipal acompanhe o veto, “contando com a sensibilidade do Parlamento neste momento em que celebramos o Dia do Servidor”.

“Saúde mental é um tema importante e sensível que impacta fortemente nossa sociedade. Temos de tratar essa questão com todo cuidado. Educadores, contem sempre comigo para trabalharmos juntos, em parceria, por uma comunidade escolar saudável e harmônica para todos, em que os servidores possam trabalhar de forma digna e os nossos estudantes possam se desenvolver”, destacou.