O autor do projeto é o deputado Tony Brito (União Brasil). Foto: ALECE.

A realização de visitas semestrais a asilos e instituições similares por todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública de Ensino do Ceará poderá se tornar obrigatória. É o que sugere o projeto de indicação de autoria do deputado Tony Brito (União Brasil), que tramita na Assembleia Legislativa.

De acordo com a proposição o indicativo 202/22, o Poder Público fica autorizado a incluir, como atividade extracurricular obrigatória dos cursos de ensino fundamental e médio públicos, a visita a asilos e instituições congêneres.

A intenção, de acordo com a proposta, é garantir que os alunos de cada série possam participar de, ao menos, duas visitas por ano. As datas e a escolha das instituições a serem visitadas deverão considerar o calendário escolar e o conteúdo curricular das séries cursadas pelos alunos participantes.

Para o autor do projeto, compreender os direitos da pessoa idosa faz parte do processo de evolução da sociedade, além de representar um enorme desafio para as políticas públicas, possibilitando que essas pessoas possam viver mais anos e com com qualidade. Nesse sentido, o parlamentar defende a necessidade de resgatar atitudes de solidariedade, respeito e cuidado com os idosos.

Acreditamos que se faz necessário ajudá-los com outros olhos, é preciso valorizar a história de vida do idoso e enxergar nele um ser dotado valores, princípios e muitas experiências. Ademais, esta é uma grande oportunidade tanto para que as crianças conheçam as limitações que o tempo impõe as pessoas, como para que os idosos vejam nas crianças uma forma de viver, sorrir e sentir felicidade”, salienta Tony Brito.

O deputado reforça ainda que a visita de crianças e adolescentes aos asilos deve cada vez mais se incorporar às atividades extracurriculares desenvolvidas pelas escolas públicas, propiciando um novo mundo social para o idoso e auxiliando na sua integração ao meio social e cultural, da mesma forma que também será extremamente enriquecedora aos alunos, de modo a minimizar transtornos posteriormente.

Com informações da ALECE.