O Governo do Estado do Ceará arrecadou, nos primeiros seis meses deste ano de 2021, um total de R$ 16.498.514.051,57 quantia pouco superior à metade da previsão de receitas para o corrente ano, totalizando R$ 31.300.558.249,50.

Sua principal despesa continua sendo a de pessoal que em duas rubricas chega a pouco mais de R$ 14 bilhões, sem falar com os gastos com a Previdência Social que, só no primeiro semestre já soma um déficit pouco superior a R$ 764 milhões.

A cada dois meses, atendendo determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Governo do Estado é obrigado a publicar, resumidamente, o balanço de suas receitas e despesas. A publicação tem de acontecer até o trigésimo dia do respectivo bimestre, portanto, este é o resultado do terceiro bimestre que compreende os meses de maio e junho.

Na publicação, exceção da relativa ao primeiro bimestre, em todas as outras é preciso relacionar as receitas e despesas dos bimestres anteriores.

Embora a receita esteja com desenvolvimento um pouco acima da previsão atualizada, o Estado do Ceará nos primeiros seis meses do ano só pagou, na conta Investimentos, um total de R$ 481.200.588,02, correspondendo a menos de 20% do programado para o ano R$ 2.925.600.766,00.

Por seu turno, o erário estadual pagou, até junho passado, a título de amortização da dívida do Estado a importância de R$ 588.409.511,68.

Da arrecadação do imposto próprio do Estado, o de circulação de mercadorias (ICMS), foi transferido aos 184 municípios cearenses a importância de R$ 2.015.153.263,96.

O Estado contratou empréstimo nos primeiros seis meses de 2021 no total de R$ 1.044.208.137,28 quase tudo no mercado interno, pois apenas está registrado como feito no exterior a soma de R$ 87.597.445,71.