Permanência de Capitão Wagner no PROS depende de alianças para 2020

O deputado federal Capitão Wagner, presidente do Partido Republicano da Ordem Social, o PROS, afirmou ao Blog do Edison Silva que a possibilidade de ele deixar os quadros da legenda, hoje, é zero. No entanto, para permanecer na agremiação visando as eleições de 2020, o parlamentar terá que formar uma aliança forte com siglas de oposição à gestão do prefeito Roberto Cláudio.

Wagner, que disputou o segundo turno do pleito de 2016 em Fortaleza, é o principal nome de oposição que vem se colocando para a disputa eleitoral do próximo ano. Atualmente, sua pré-candidatura conta com os apoios de partidos com pequena representação política no Estado e em nível nacional.

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Estão alinhados à uma eventual candidatura de Wagner os partidos PROS, AVANTE, PSC e Podemos. No entanto, o dirigente está conversando com pelo menos outros quatro partidos, dentre eles o PSDB e o PSL, este tem como seu principal representante no Brasil, o presidente Jair Messias Bolsonaro.

Em outubro, o PROS deve anunciar os nomes de outras duas legendas aliadas a seu projeto de Governo para Fortaleza. Capitão Wagner preferiu não informar o nome das legendas, o que foi solicitado pelas lideranças das mesmas.

Ao Blog, Wagner explicou que a possibilidade de sair, hoje, do PROS é zero. No entanto, isso tende a se alterar até o mês de abril de 2020, quando se encerra o prazo da chamada “janela partidária”, que é o período de seis meses que antecedem o pleito municipal, onde políticos poderão deixar e ingressar em legendas sem qualquer punição.

“Recebi alguns convites, mas nenhum que me deu melhores condições que o PROS. A possibilidade, hoje, é zero. Mas até abril muita coisa ainda vai acontecer”, disse ele.

Segundo ainda afirmou, dois partidos pequenos estão em diálogo com ele, sendo que um deles anuncia aliança com o PROS em outubro. “Também estamos tendo diálogo com o PSL e o PSDB, que são dois grandes partidos. A gente deve ter entre oito a dez partidos coligados. Isso me ajuda a permanecer (no PROS)”, afirmou.

PSL quer espaço de destaque na chapa encabeçada por Wagner

Acontece que os tucanos já lançaram, antecipadamente, o nome do ex-deputado estadual Carlos Matos como eventual candidato da sigla para 2020 em Fortaleza. Do lado do PSL, o deputado André Fernandes até tentou se apresentar como nome viável, mas já desistiu.

A questão, agora, é que o presidente do partido no Ceará, Heitor Freire, quer que a legenda tenha espaço de destaque na chapa, como uma candidatura a vice-prefeito, por exemplo.

Capitão Wagner acredita que se aliando a estes dez partidos terá mais ou menos o mesmo tempo de TV que teve na disputa de 2016, o que garante sua permanência no PROS. “Isso me dá tranquilidade, (mas) vai depender desta aliança. Teremos o mesmo tempo que tivemos em 2016. Se não for mais, será um pouco menos”.

Acompanhe a análise do jornalista Edison Silva sobre o momento atual de Capitão Wagner: