A campanha a prefeito de Fortaleza já tem gastos com cifras milionárias. O candidato pelo PDT, Sarto, contabiliza despesas no valor total de quase R$ 3 milhões dos R$ 4,8 milhões arrecadados até a tarde desta sexta-feira (23), conforme divulgado pelo portal Divulgacandcontas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Capitão Wagner (PROS), por sua vez, totaliza R$ 1,8 milhão investido em sua candidatura, chegando próximo aos R$ 2 milhões arrecadados por ele.

O postulante do PROS conseguiu arrecadar, até aqui, cerca de R$ 2 milhões, sendo R$ 750 mil somente de doações feitas pelo senador Eduardo Girão (Podemos). De acordo com os dados divulgados, Wagner já contratou R$ 1,8 milhão e pagou R$ 1,6 mi.

Os maiores gastos da campanha do republicano foram com produção de programa para TV, totalizando R$ 500 mil. Em seguida vem publicidade por adesivo, que custou à sua candidatura cerca de R$ 383 mil, além do impulsionamento nas redes sociais (R$ 373 mil) e gastos com militância (R$ 180 mil).

Sarto, por sua vez, arrecadou até então R$ 4,8 milhões, sendo R$ 4 mi apenas oriunda da executiva nacional do PDT. O postulante contratou R$ 2,7 milhões e já pagou, ao todo, R$ 2,4 milhões. Os maiores gastos de sua campanha foram com produção de programas para TV (R$ 1,1 milhão), impulsionamento nas redes sociais (R$ 520 mil), pesquisas ou tests (R$ 207 mil) e jingles (R$ 200 mil).

A receita da candidata do PT, Luizianne Lins, gira em torno de R$ 1 milhão, sendo R$ 952 da executiva nacional do partido, e R$ 50 mil da estadual. A postulante contratou R$ 836 mil e já pagou R$ 822 mil, sendo os maiores gastos com produção para TV (R$ 350 mil), serviços prestados por terceiros (R$ 111 mil) e pesquisas ou testes (R$ 110 mil).

Anízio Melo, do PCdoB, totaliza R$ 206 mil de receita, sendo R$ 198 mil da executiva do partido. Até o momento, o parlamentar gastou R$ 80 mil na campanha. Célio Studart (PV), arrecadou em caixa R$ 692 mil, a maior parte (R$ 627 mil) da direção estadual da legenda. O parlamentar já contratou R$ 404 mil, a maior parte (R$ 284 mil) para impulsionamento nas redes sociais.

Com R$ 206 mil em caixa, oriundos do Solidariedade, o candidato Heitor Férrer registrou gastos totais de R$ 31 mil, enquanto que Heitor Freire (PSL), apesar de ter recebido R$ 460 mil de sua legenda, ainda não declarou os gastos com a campanha.

Disparidade

Na tarde desta sexta-feira (23), Heitor Férrer publicou vídeo em suas redes sociais lamentando a disparidade entre os recursos que são destinados para os candidatos. Ele fez uma comparação entre o que receberam Sarto, Wagner e Luizianne, com valores acima de R$ 1 milhão, com o que foi repassado para ele pelo seu partido, o Solidariedade.

Paula Colares (UP) recebeu R$ 9 mil de seu partido, mas conseguiu arrecadar R$ 15 mil até então, tendo gastado R$ 8 mil. Renato Roseno recebeu R$ 74 mil do PSOL e outros R$ 29 mil de financiamento coletivo. O postulante socialista já gastou R$ 128 mil. Com R$ 350 mil em caixa, Samuel Braga (Patriota) não declarou gastos.