Mandato de Bruno Dantas é de um ano, com possibilidade de recondução por mais um. Foto: Reprodução

O ministro Bruno Dantas foi eleito na última quarta-feira (7), por unanimidade, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU). O mandato terá início em 1º de janeiro e será de um ano, com a possibilidade de recondução por igual período. Vital do Rêgofoi eleito vice-presidente e corregedor.

Dantas assumiu interinamente a presidência da corte em 25 de julho, depois da aposentadoria da ministra Ana Arraes. E, antes mesmo de assumir a Corte de contas interinamente, Dantas já desempenhava um papel de protagonismo no tribunal.

A tradição do TCU é eleger como presidente o ministro mais antigo da Corte que ainda não ocupou o posto. Ou seja, já era esperada a escolha de Dantas como novo presidente. A cerimônia de posse ocorrerá na próxima quarta- feira, dia 14 de dezembro.

“Agradeço pela confiança em mim depositada para exercer pelo próximo ano o cargo de presidente desta corte. Sei que os desafios para que o TCU possa cumprir com excelência todas as suas competências são enormes. Contem com meu empenho para que o Tribunal possa contribuir efetivamente para aperfeiçoar a administração pública em benefício da sociedade”, concluiu o ministro.

Trajetória

Dantas tem 44 anos e nasceu em Salvador. Foi nomeado ao cargo de ministro pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e assumiu o posto em agosto de 2014. É doutor e mestre em Direito Processual Civil pela PUC-SP e fez pós-doutorado em Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Antes de chegar ao TCU, foi consultor do Senado Federal, de 2003 a 2014. De 2007 a 2011, foi consultor-geral da casa legislativa. Também foi conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 2009 a 2011, e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre 2011 e 2013.

Dantas integrou a Comissão do Senado responsável por elaborar o anteprojeto do Código de Processo Civil. Ele presidiu também a comissão da Câmara que criou projetos de aperfeiçoamento da gestão governamental e do controle da administração pública.

Neste ano, o ministro foi o responsável por organizar o grupo de auditores do tribunal que fiscalizou boletins de urnas de sessões eleitorais dos 26 estados e do Distrito Federal. Também atuou ao lado do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em testes de integridade feitos nas urnas eletrônicas.

Fonte: ConJur