O Tribunal Superior Eleitoral mantém acordos de cooperação com as plataformas digitais Google Brasil, YouTube, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, Kwai, TikTok, LinkedIn, Twitter e Spotify. Foto: Arquivo/Agência Brasil

As Eleições Gerais 2022 se aproximam e com elas a propagação de notícias falsas se tornam uma preocupação para uma possível influência direta nos resultados das urnas.

Visando combater as fake news envolvendo o próximo pleito, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o canal Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições.

Segundo o TSE, o objetivo do canal é promover mais agilidade no combate aos efeitos da propagação de fake news sobre as eleições ou sobre o sistema eletrônico de votação, que impactam negativamente a democracia do país.

As denúncias serão repassadas às plataformas digitais e agências de checagem parceiras da Corte Eleitoral no Programa de Enfrentamento à Desinformação para rápida contenção do impacto provocado pela a disseminação desse tipo de conteúdo na internet.

Dependendo da gravidade do caso, os relatos recebidos também poderão ser encaminhados ao Ministério Público Eleitoral (MPE) e demais autoridades para adoção das medidas legais cabíveis.

Atualmente, o Tribunal Superior Eleitoral mantém acordos de cooperação com as plataformas digitais Google Brasil, YouTube, Facebook, Instagram, WhatsApp, Telegram, Kwai, TikTok, LinkedIn, Twitter e Spotify com o objetivo de combater a disseminação de desinformação no processo eleitoral.

Exemplos de desinformação contra as eleições:

  • Informações equivocadas sobre a participação nas Eleições 2022, distorcendo dados relativos a horários, locais de votação e documentos exigidos;
  • Uso de contas falsas com uso da imagem da justiça eleitoral para compartilhar informações falsas contra as eleições;
  • Ameaças aos locais de votação ou a outros locais ou eventos importantes;
  • Informações não verificadas sobre fraude eleitoral, adulteração de votos, contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição;
  • Veiculação de discurso de ódio e incitação a violência para atacar a integridade eleitoral e agentes públicos envolvidos no processo.

Fonte: Câmara Municipal de Fortaleza