Requerimento foi apresentado pelo relator da Comissão, deputado Elmano de Freitas (máscara branca). Foto: ALECE.

Longe de chegar a um desfecho, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga envolvimento das associações de militares com o financiamento de motins de policiais no Ceará aprovou, na manhã desta terça-feira (07), a prorrogação das atividades por mais 120 dias.

Os trabalhos do colegiado devem ter duração até abril de 2022, próximo do período eleitoral, quando os deputados vão se dedicar quase que exclusivamente a pautas de olho no eleitorado.

O requerimento para prorrogação dos trabalhos foi feito pelo deputado Elmano de Freitas (PT), relator da comissão.

Outros dois pedidos de parlamentares foram aprovados na reunião, ambos solicitando ao Conselho de Atividades Financeiras (COAF) o Relatório de Inteligência Financeira (RIF) de algumas instituições.

O relator quer os dados referentes à entidade de policiais e bombeiros militares, bem como de pessoas físicas com provável vínculo com a associação, enquanto que a deputada Augusta Brito (PCdoB) solicita informações sobre a Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (Aspramece), além de algumas pessoas físicas com possível vínculo com a associação.

Ainda durante a reunião, alguns ofícios foram lidos, sendo que um deles, de autoria da Associação dos Profissionais de Segurança, solicita um prazo de mais 10 dias para que a entidade consiga apresentar informações requeridas pela CPI.

Veja os questionamentos do deputado Elmano de Freitas:

Participaram da reunião os deputados: Salmito (PDT), Elmano de Freitas, Augusta Brito (PCdoB), Queiroz Filho (PDT), Delegado Cavalcante (PTB) e Soldado Noelio (Pros).