Estavam presentes estavam os vereadores de Fortaleza Márcio Martins (Pros), Carmelo Neto (Republicanos), Inspetor Alberto (Pros) e Priscila Costa (PSC) e o pastor Armando Bispo. Foto: Reprodução

O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa cearense, deputado Antônio Granja (PDT); a terceira secretária, deputada Érika Amorim (PSD), e a deputada Dra. Silvana (PL) receberam nesta quarta-feira (10/11), demandas de pessoas que se dizem contrárias à exigência do passaporte sanitário da vacinação contra a Covid-19 para o ingresso em estabelecimentos no Ceará. Eles propuseram a realização de uma audiência pública na Casa para debater o tema e os projetos que estejam tramitando ou que venham a ingressar no Parlamento.

Tramita na AL o projeto de lei dos deputados Guilherme Landim (PDT) e Marcos Sobreira (PDT) de n° 415/21, que institui em todo o estado do Ceará medida sanitária de caráter excepcional sobre a obrigatoriedade da comprovação da vacina contra Covid-19 para acesso e permanência em estabelecimentos de uso coletivo.

Para a deputada Dra. Silvana, é preciso ouvir as pessoas que se posicionam contra a medida e encontrar um consenso que abranja todos.

“São pessoas que representam muitos outros e que querem ser ouvidos e querem apresentar dados e fundamentos científicos e sólidos que impedem e bloqueiam esse famigerado passaporte sanitário. Esta é a Casa do Povo e precisa ouvir a sociedade”, defendeu.

A deputada Érika Amorim informou que o grupo recebido na Casa quer que a audiência pública seja realizada o mais rápido possível porque há cerca de três semanas tentam colocar essa solicitação na pauta na AL, mas esse requerimento ainda não foi votado em plenário.

“Nós vamos verificar junto ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Evandro Leitão (PDT), e também junto aos presidentes das comissões de Saúde e Seguridade Social e da Infância e da Adolescência para que pautem a audiência pública, que é a solicitação principal do grupo”, informou.

A deputada acrescentou que o grupo também solicitou a interlocução dos parlamentares junto ao governador Camilo Santana para que, no próximo decreto, não venha já a obrigatoriedade do passaporte sanitário no Ceará, porque, para eles, isso tem assustado a população por cercear o direito de ir e vir, justamente por falta de esclarecimento.

Além dos parlamentares, entre os presentes estavam os vereadores de Fortaleza Márcio Martins (Pros), Carmelo Neto (Republicanos), Inspetor Alberto (Pros) e Priscila Costa (PSC) e o pastor Armando Bispo.

Fonte: AL-CE