Jorge Pinheiro afirmou que a maioria dos membros da Câmara é contra a prática do aborto. Foto: CMFor.

A “Semana pela Vida”, aprovada pela Câmara de Fortaleza e sancionada pelo prefeito Sarto, deve ter início nesta sexta-feira (01/10) e durar até o próximo dia 7 de outubro, envolta em polêmicas, a ação foi defendida pelo autor do projeto, o vereador Jorge Pinheiro (PSDB), que reiterou a necessidade de se fazer campanhas contra a prática do aborto na Capital cearense.

Prefeito Sarto publica decreto regulamentando a “Semana Pela Vida” em Fortaleza

Sarto sanciona Lei instituindo “Semana pela Vida”, contra o aborto e anticoncepcionais

Quando o prefeito Sarto sancionou a legislação que versa sobre a realização do evento, diversas pessoas criticaram a ação do Governo. O chefe do Executivo teve que se explicar sobre a sanção e apresentou decreto regulamentando a norma, que, inclusive, vai de encontro ao que está contido no texto aprovado pela Câmara Municipal.

No entanto, Jorge Pinheiro, em seu pronunciamento na tribuna do Plenário Fausto Arruda, destacou que nessa primeira Semana pela Vida, alguns temas devem ser debatidos como os direitos do nascituro e “a importância de tratarmos de campanhas contra a prática do aborto, que é, de fato, um grande mal de nossa sociedade”.

“Vamos realizar diversas ações na Semana pela Vida, e vamos convocar cada vereador, cada representante para que possa gritar por aquele cujo grito não consegue ser ouvido. Vida sim, aborto nunca” – (Jorge Pinheiro)

“Precisamos lutar contra esse absurdo. Vamos fazer diversas ações para chamar a atenção da sociedade contra toda prática de aborto, contra a eutanásia, contra as ideias que pretendem se estabelecer em nossa sociedade de cultura de morte, de cultura do descartável. Enquanto houver suspiro de vida, vamos que, sempre, defender a vida”, disse. De acordo com ele, a maioria dos vereadores da Casa formam “uma verdadeira muralha em defesa da vida”.

Ele destacou ainda a aprovação pelos vereadores de moção de repúdio à ADPF 442, que versa sobre a descriminalização do aborto voluntário até o terceiro mês de gestação. “Essa Câmara não se omite e vem sempre na liderança outras casas legislativas, se manifestando contra o aborto. Podemos dizer que a grande maioria dos vereadores é contra a prática do aborto e contra sua legalização”, disse.