Dinheiro novo na economia do Ceará

O governador Camilo Santana anunciou, nesta terça-feira (1º/06), que no dia 21 de junho o erário estadual pagará, antecipadamente, uma parcela correspondendo a metade do 13° salário dos servidores ativos, inativos e pensionistas, no montante aproximado de R$ 500 milhões. Segundo ele é “um esforço para movimentar mais a economia do Estado, injetar dinheiro no comércio. No dia 21 de junho, praticamente R$ 500 milhões, e no final do mês mais R$ 1 bilhão da folha do Estado. Ou seja, nesse prazo de 30 dias serão R$ 2,5 bilhões injetados na economia do Ceará”. Ele incluiu no total a soma dos recursos dispendidos no pagamento do pessoal no mês de maio.

OCDE projeta PIB do Brasil

O Brasil deve crescer 3,7% em 2021 e 2,5% em 2022. A estimativa é da OCDE (grupo de economias mais ricas) e foi divulgada na segunda-feira (31 de maio). A entidade condiciona o avanço ao controle da pandemia e estima expansão considerável da inflação, projetada em mais de 6,2%, este ano, e 4% em 2022. A perspectiva é de desemprego para os 14, 8 milhões de brasileiros sem trabalho hoje. Ou mais. O relatório mostra que a economia brasileira voltará ao nível pré-pandemia até o fim do ano que vem. Nos EUA, isso se dará já no final deste trimestre.

Primeiro trimestre

O PIB brasileiro avançou 1,2% neste primeiro trimestre, na comparação com os 3 meses imediatamente anteriores. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1º/06), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar do bom impacto no governo federal, relatório assinado pela Secretaria de Política Econômica afirma que a crise hídrica pode atrapalhar recuperação. A situação “está sendo observada com a atenção necessária, de forma a evitar ou mitigar seus efeitos”, diz o relatório.

Queda no ranking

Apesar da alta, Brasil (IBGE) caiu de 12º para 13º no ranking da Austin Rating de maiores economias do mundo.

O Brasil tem um PIB nominal de US$ 1,5 trilhão, segundo a agência de risco. O da Austrália equivale a US$ 1,6 trilhão. No fim de 2020, foi ultrapassado por Canadá, Coréia do Sul e Rússia.

Ladeira abaixo
Em 2011, o Brasil ocupou a 6ª posição no ranking mundial, após ultrapassar o Reino Unido, e o país caminhava para o 5º lugar.
Porém, a desvalorização do dólar, a queda nos preços das commodities e, principalmente, a crise agravada pelas políticas ultraneoliberais levaram a economia ladeira abaixo. Estima-se que o país leve 20 anos para retomar o lugar que ocupou até 2015.