O cargo mais desejado é a presidência do Poder Legislativo. Foto: Arquivo/Agência Brasil.

Os líderes partidários da Câmara dos Deputados definiram nesta segunda -feira (01/02) a formação de dois blocos partidários para concorrer aos cargos da Mesa Diretora, que vai conduzir as atividades da Câmara dos Deputados neste biênio 2021-2022.

A formação dos blocos influencia na distribuição dos cargos da Mesa. Quanto maior ele é, a mais cargos têm direito na Mesa.

A Mesa Diretora é composta pelo presidente, dois vicepresidentes e quatro secretários. São eleitos ainda quatro suplentes de secretários, que participam da Mesa apenas na ausência do titular. No total, são 11 cargos em disputa nesta segunda-feira.

Pelo acordo dos líderes, a distribuição dos cargos ficou da seguinte forma:
1º vice-presidente: Partido Liberal (PL)

2º vice-presidente: Partido Social Democrático (PSD)

1º secretário: Partido dos Trabalhadores (PT)

2º secretário: Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB)

3º secretário: Partido Social Liberal (PSL)

4º secretário: Rede Sustentabilidade (Rede)

Suplentes de secretários: Republicanos (REP), Partido Democrático Trabalhista (PDT), Partido Social Cristão (PSC) e Democratas (DEM).

Blocos partidários

O bloco que apoia o candidato Arthur Lira (PP/AL) é formado por 11 partidos: PSL, PP, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante.

O bloco que apoia a candidatura do deputado Baleia Rossi (MDB/SP) tem dez partidos: PT, MDB, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. O partido DEM, partido do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM/RJ), não entrou em nenhum bloco.

Houve um atraso na formação dos blocos, cujo registro deveria ter terminado ao meio-dia desta segunda-feira (01/02). PT, PDT e PSB alegaram que o sistema interno da Câmara travou 20 minutos antes do fim do prazo para registro de chapas.

Maia deferiu o registro desses partidos no bloco de Baleia Rossi.

O atual 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcos Pereira (Republicanos/SP), questionou a decisão de Rodrigo Maia. Pereira disse que os aliados de Rossi perderam o prazo. Já o líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT/CE), afirmou que o bloco de Arthur Lira queria ganhar a eleição no tapetão e impedir o PT de fazer a segunda escolha.

Com informações da Câmara dos Deputados.