Eduardo Girão exerce o primeiro mandato como senador da República. Foto: Reprodução/TV Senado.

Em pronunciamento, nesta terça-feira (19), o senador Eduardo Girão (PODEMOS/CE) pediu que as autoridades brasileiras considerem os protocolos internacionais e nacionais que defendem a administração de fármacos como a hidroxicloroquina, a cloroquina e a azitromicina, relacionadas com corticoides no tratamento de pessoas com o coronavírus. Segundo Girão, esses protocolos já foram aplicados com sucesso em alguns países e também no Brasil.

“Por que esses protocolos não são usados nos estados? Os hospitais privados estão aderindo cada vez mais. Na minha terra, no Ceará, um hospital da rede privada já colocou em seu protocolo essas substâncias. Um dos maiores grupos de saúde do país, já colocou em seus hospitais particulares esses protocolos. A renomada Universidade Federal do Ceará (UFC) reuniu cientistas, médicos e professores. Tanto a universidade quanto os profissionais, juntos, admitiram recentemente tais substâncias e apoiam os referidos protocolos. Eu confio nas instituições e no bom senso, para encontramos rapidamente a solução para esses questionamentos”, argumentou.

Para Girão, não é racional que uma disputa política partidária esteja “cegando” esses grupos antagônicos, o que, na sua opinião, vem dificultando o tratamento dos pacientes que contraíram a COVID-19.

Advertiu, porém, que esses medicamentos devem ser administrados nos pacientes que contaminaram-se com o vírus durante os primeiros cinco dias do surgimento dos sintomas, e que as pessoas não devem se medicar por conta própria, para evitar os efeitos colaterais, principalmente em pacientes com arritmia cardíaca.

Com informações da Agência Senado.