Guilherme Sampaio ao lado da deputada Luizianne Lins. Foto: Reprodução/Facebook.

Após repercussão das falas do presidente do MDB de Fortaleza, deputado Walter Cavalcante, sobre preferir estar ao lado do Partido dos Trabalhadores (PT) na disputa eleitoral na Capital cearense, o presidente da sigla petista, vereador Guilherme Sampaio,  afirmou que a agremiação dará prioridade a partidos de esquerda que, segundo ele, denunciaram o “golpe” contra a ex-presidente Dilma Rousseff. O dirigente, porém, ressaltou que o grêmio estará aberto a dialogar com aqueles que reconhecem que o PT é a melhor alternativa para a cidade.

“Nossa preferência é ir com o PT”, disse presidente do MDB de Fortaleza, mas vai conversar com o governador

Na segunda-feira passada (16), o deputado Walter Cavalcante ressaltou para o Blog do Edison Silva que, mesmo 98% da legenda sendo favorável à indicação de um nome emedebista na disputa eleitoral deste ano, a direção municipal do partido defende, prioritariamente, aliança com o PT em Fortaleza.

O Partido dos Trabalhadores vem trabalhando, desde o início do mês, um calendário interno tendo em vista as eleições de outubro próximo. Luizianne Lins deve ser o nome indicado pela sigla para disputar a prefeitura municipal.

“É natural nossa aproximação prioritária com os partidos de esquerda, que denunciaram o golpe desde o início e têm compartilhado conosco essa resistência. De acordo com as deliberações de nossas instâncias, dialogaremos também com aqueles que manifestarem hoje essa leitura política, e que têm a intenção de reconhecer em nossa candidatura o instrumento adequado para esses objetivos”, disse o vereador.

“O PT está conduzindo seu processo formal, que resultará na apresentação de nossa candidatura própria à Prefeitura de Fortaleza. Essa definição atende ao objetivo de oferecer à cidade uma alternativa de Governo que priorize o combate à desigualdade e à pobreza, em contraste com a atual gestão, que governa para a banda rica”, disse Guilherme Sampaio.

Segundo ele, a candidatura do PT terá “o papel de fortalecer a resistência política aos retrocessos que estamos enfrentando sob o atual Governo Federal, com o aumento da miséria, os cortes na saúde e na educação e o desemprego”.