Rodrigo Maia disse que a Mesa Diretora irá elaborar uma portaria com normas sobre a circulação na Casa. Foto: Wenderson Araújo/Trilux/CNA.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que o Parlamento vai atuar na agenda urgente para melhorar a economia e minimizar os impactos da pandemia de coronavírus. “Estamos à disposição para discutir não apenas leis, mas principalmente soluções que envolvam o nosso orçamento, já que sabemos que haverá necessidade de utilização de recursos que não estavam previstos”, disse Maia. Ele participa da comissão geral que discute ações preventivas da vigilância sanitária e possíveis consequências para o Brasil no enfrentamento do coronavírus (COVID-19).

O presidente da Câmara disse ainda que é preciso discutir ações de longo prazo para blindar a economia. “Sabemos que, infelizmente, a nossa economia – que já vinha com crescimento baixo – certamente sofrerá um impacto maior e isso também impacta a vida dos brasileiros”, afirmou.

Acesso à Câmara

Rodrigo Maia disse ainda que a Mesa Diretora da Câmara dos Deputados irá se reunir para elaborar uma portaria com normas sobre a circulação na Casa como forma de combate ao coronavírus.

“A Câmara vai reunir a Mesa Diretora para soltar uma portaria organizando a circulação e presença dentro do Parlamento a partir da próxima semana. A prevenção é muito importante, por isso vamos restringir acesso, restringir presença no Plenário, reduzir o número de audiências e dar orientação aos servidores, parlamentares e à sociedade em relação aos procedimentos necessários no controle ao coronavírus”, disse Maia.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus (COVID-19) nesta quarta-feira (11). Integrantes da OMS afirmaram que haverá um aumento ainda maior do número de casos registrados, de mortes e de países afetados pela doença nas próximas semanas.

Maia também comentou esse assunto em evento sobre o primeiro emprego. “Se nós reduzirmos a velocidade da contaminação, teremos passado por essa situação com mais tranquilidade. Nós vamos tomar a decisão de restringir acesso, reduzir audiências públicas para dar nosso apoio e sinalização para sociedade que, apesar da baixa letalidade, se começar muita gente precisar de hospital, quando começar a faltar leito, a letalidade sobe. Não podemos deixar acontecer no Brasil o que aconteceu na Itália”, disse.

Com informações da Câmara dos Deputados.