Mais de um ano depois da extinção do Tribunal de Contas dos Municípios  (TCM), com todos os serviços de controle das administrações municipais a cargo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), por ser sucessor das atribuições do extinto, ainda não foi possível reunir todos os servidores em um mesmo local. No prédio do Cambeba, feito especialmente para o TCM, estão trabalhando uma grande parte dos servidores do órgão extinto, uma centena, aproximadamente, assim como duas procuradoras de contas: Leilyanne Brandão Feitosa e Cláudia Patrícia Rodrigues Alves Cristino.

O prédio do Tribunal de Contas do Estado, também relativamente novo, não tem espaço para abrigar todos os servidores do extinto TCM, daí ter acomodado apenas uma parte, inclusive os auditores e um procurador de contas. O TCM tinha 3 auditores e igual número de procuradores de contas.

O prédio onde funcionou plenamente o TCM já está destinado à Procuradoria Geral de Justiça, que, por sua vez, entrega ao Executivo estadual o imóvel que atualmente ocupa na área do Bairro de Fátima, cujo terreno é considerado supervalorizado e muito cobiçado pelo setor imobiliário, cuja avaliação chega próximo dos R$ 20 milhões.

Para abrigar todos os servidores do extinto TCM, o TCE vai precisar construir um anexo de até quatro andares, onde o Estado poderia utilizar os recursos da venda do imóvel hoje ocupado pela Procuradoria de Justiça. Há aproximadamente seis meses tudo isso está apalavrado, mas ainda não tem data certa de ser oficializado.

Foto: Arquivo TCM/Divulgação