Conselheiro Alexandre Figueiredo. Foto: Ascom/TCE/CE.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Ceará e ex-deputado estadual, Alexandre Figueiredo, morreu na madrugada deste domingo (16) aos 66 anos, de infarto fulminante, segundo informou a família.

O velório será nesta segunda-feira (17), às 8h, na funerária Ethernus (rua Padre Valdevino, 1688 – Aldeota). Missa de corpo presente às 10h.

Alexandre Figueiredo atuava no Tribunal de Contas do Estado desde 1995 quando foi nomeado para o órgão, depois de deputado estadual desde 1987. Foi relator das contas de governo o exercício de 2022 de Camilo Santana e Izolda Cela.

O TCE-CE publicou nota sobre o falecimento do conselheiro decano. Leia:

“Com profundo pesar, o Tribunal de Contas do Estado do Ceará informa o falecimento do conselheiro Alexandre Figueiredo, neste domingo (16/6). Em nome de todos os conselheiros, auditores, procuradores de contas, servidores, colaboradores e estagiários, o presidente do TCE Ceará, conselheiro Rholden Queiroz,  se solidariza com os familiares e amigos do conselheiro decano desta Corte de Contas.

Natural de Sobral (CE), Alexandre Figueiredo tinha 66 anos. Foi empossado como Conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará em 29/6/95, após ser indicado por dez partidos políticos representados na Assembleia Legislativa.

Pós-graduado em Direito Constitucional, ingressou na política-partidária, sendo eleito Deputado Estadual pela primeira vez para cumprir mandato de 1987 a 1991. Reelegeu-se para legislatura de 1991 a 1995.

Na Assembleia, foi presidente das Comissões de Agricultura e Pecuária e de Constituição, Justiça e Redação, quando foi relator do novo Código de Organização do Poder Judiciário, líder da bancada majoritária na Constituinte (1989) e 1º secretário da mesa diretora (1991/1993), época em que implementou a mais ampla reforma no parlamento cearense, inclusive com a instalação do primeiro painel eletrônico. De 18 de janeiro a 5 de outubro de 1994, ocupou o cargo de Secretário de Recursos Hídricos, tendo iniciado, na oportunidade, a implantação do PLANERH, do qual foi autor da lei.

Além do devotado exercício profissional de Conselheiro decano, foi Diretor-Presidente da Escola de Contas Instituto Plácido Castelo (IPC) e professor de Direito Administrativo da Universidade de Fortaleza (Unifor)”.