Foto: Divulgação.

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O Sindiute – Sindicato União dos Trabalhadores em Educação de Fortaleza publicou nota no site da entidade na qual diz que o governo do Ceará “deveria respeitar a data base do piso da carreira, garantindo paridade com aposentados/as bem como o piso para os/as temporários/as”.

Na nota o Sindicato solidariza-se com a diretoria da Apeoc. “Os ataques à organização sindical só interessa aos governos”, afirma.

Leia a nota na íntegra:

“O SINDIUTE repudia a atitude do governo do Estado, em retardar as negociações, quando deveria respeitar a data base do piso na carreira, garantindo a paridade com aposentados/as, bem como o piso para os/as temporários/as. É urgente que o governador estabeleça a complementação dos compromissos com o pagamento das progressões, valorização dos/as funcionários/as e o respeito aos aposentados/as, revogando a taxação dos 14%, para aqueles/as que contribuíram por toda a carreira laboral.

É fundamental para uma Educação Pública de boa qualidade para todos/as a valorização do magistério do Ceará, responsável por ofertar aos/às nossos/as alunos/as, os melhores índices de avaliação do país. Ao mesmo tempo, nos solidarizamos aos/às trabalhadores em educação do nosso Estado, vítima de agressões inaceitáveis. Os ataques a organização sindical só interessa aos governos. É na democracia que construímos nossas resistência e unidade na luta.

O SINDIUTE, diante das agressões ocorridas no dia 04/04, durante a representativa assembleia da APEOC, reforça sua posição em defesa da democracia, que pressupõe a valorização da diversidade no campo das ideias e, por consequência, o reconhecimento dos conflitos como elemento dinâmico da evolução da sociedade.

Nosso posicionamento se baseia na lógica de que o inimigo não está entre os/as trabalhadores/as, mas sim entrincheirado nas grades sociais que separam o governo das verdadeiras necessidades da educação pública e de seus profissionais.

Nosso reconhecimento se norteia pela afirmação do sindicato como legítima organização de representação dos interesses da categoria, com o simbolismo de compensar o desequilíbrio de poder entre as partes: governo e trabalhadores/as, obviamente respeitando a democracia.

As frequentes manifestações de intolerância política e de insatisfação com as instituições democráticas só enfatizam a presença de crenças e valores autoritários no solo de sustentação da sociedade brasileira.

Pela democracia total e irrestrita, como fortalecimento da luta, pela ampliação dos limites dos direitos individuais/coletivos, respeito aos/às trabalhadores/as em educação e autonomia e liberdade sindical”.