Sargento Reginauro tem batido na tecla da previdência no Ceará, principalmente no que diz respeito ao decreto do governador. Foto: ALCE

O deputado Sargento Reginauro (UB) voltou a tratar da problemática da previdência cearense, durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa. Segundo ele, atualmente existe um déficit previdenciário no Estado “que vai aumentar consideravelmente e que vai explodir porque estava havendo uma usurpação dos recursos da Previdência”.

A crítica dele se refere a um decreto recente do governador Elmano de Freitas, que versa sobre o empréstimo de recursos previdenciários do Estado. Conforme mostrado pelo Blog do Edison Silva, ele deu entrada em um projeto de Decreto Legislativo visando sustar a iniciativa adotada pelo chefe do Poder Executivo no mês passado, suspendendo os repasses previdenciários para o PREVID.

“Nós temos um déficit previdenciário que vai aumentar consideravelmente e que vai explodir porque estava havendo uma usurpação dos recursos da Previdência. O governador Elmano não está trabalhando para o Estado e sim para o seu mandato. Ele não está pensando no povo cearense, no servidor público, na saúde fiscal do Estado”, denunciou.

Na avaliação do opositor, “o governador Elmano atropelou esta Casa”. Ele destacou, ainda, que considerando julho do ano passado, ainda na gestão da ex-governadora Izolda Cela, até dezembro deste ano, quando se encerra o prazo do decreto, o déficit previdenciário seria de praticamente R$ 1 bilhão.

Saúde

Felipe Mota (UB) corroborou com seu correligionário de partido e disse que o futuro do servidor público cearense estava em jogo. Segundo ele, é preciso que o Estado aporte o que é correto e devido em Lei. “O Estado não está fazendo favor ao servidor. Temos que convocar o secretário para ele explicar por que esses dados não estão tão transparentes. Por que o servidor não sabe que isso está sendo desvirtuado?”, questionou.

O deputado Moésio Loiola (PP), por sua vez, elogiou os serviços prestados pelo Instituto de Saúde dos Servidores do Ceará, o ISSEC, que segundo ele, “tem a qualidade que nenhum plano de saúde tem”. Ele afirmou, ainda, que a realidade muda com o tempo e que em 20 anos, o Estado pode estar passando por um momento de mudança.