Moraes ainda seria condenado a pagar uma multa de R$ 22,9 milhões — o mesmo valor da punição imposta ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Internet

O Conselho Nacional de Justiça vai apurar se a invasão aos seus sistemas contou com a participação de servidores do órgão. O inquérito sigiloso será tocado pela Corregedoria Nacional de Justiça, apurou a revista eletrônica Consultor Jurídico.

Na quarta-feira (4/1), um usuário cadastrado expediu um “mandado de prisão” contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. O sistema do CNJ registrou que o pedido de prisão tinha sido assinado pelo próprio magistrado.

Por causa do episódio, o CNJ restringiu o acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Além do Conselho, a Polícia Federal foi acionada para investigar o uso indevido de credencial.

“O Conselho Nacional de Justiça informa que a inconsistência encontrada na quarta-feira, no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, foi causada pelo uso indevido de credencial de acesso ao sistema, que já foi devidamente bloqueada”, afirmou o CNJ em nota.

A credencial usada ilegalmente já foi bloqueada, segundo informou a instituição por meio de nota.

Fonte: ConJur