O Supremo Tribunal Federal (STF) declarou, em julgamento encerrado na última segunda-feira (19), a inconstitucionalidade do “orçamento secreto“.
Por seis votos a cinco, a Corte decidiu que as emendas de relator ao Orçamento-Geral da União, identificadas pela sigla RP9, desrespeitam os princípios da isonomia e da impessoalidade ao ocultar os parlamentares que requereram as despesas. Além disso, violam a exigência de publicidade dos atos públicos.
O STF também ordenou que, no prazo de 90 dias, órgãos públicos que executaram, nos exercícios financeiros de 2020 a 2022, despesas classificadas sob o indicador orçamentário RP9, divulguem dados referentes aos serviços, obras e compras feitas com tais recursos.
Veja abaixo os votos dos ministros do Supremo:
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Fonte: ConJur