Roberto Jefferson jogou granadas nos Policiais Federais que foram cumprir o mandado de prisão. Foto: Reprodução/Twitter

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o ex-deputado Roberto Jefferson por tentativa de homicídio, resistência qualificada, posse de arma de fogo e munição de uso restrito e permitido, além de posse e adulteração de granadas.

O episódio que motivou a denúncia ocorreu no dia 23 de outubro, quando Jefferson recebeu policiais federais a tiros e explosivos ao resistir ao mandado de prisão contra ele, emitido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. O ex-parlamentar estava sitiado em casa, no município de Levy Gasparian- RJ.

Na denúncia, o MPF anexou imagens que mostram como ficou a arma da policial Karina de Oliveira após ser atingida por um dos tiros disparados pelo ex-parlamentar. A pistola que a PF usava teve seu cano destruído.

“Não é exagero afirmar que a policial Karina, na véspera de seu aniversário 32º, nasceu novamente, uma vez que sobreviveu a estilhaços que atingiram seu rosto e perna, decorrentes do lançamento da 1ª granada, e que ela foi salva, de forma milagrosa, por sua própria pistola, que portava no coldre afixado na cintura e que foi alvejada por um tiro de carabina que lhe arrancou a boca do cano, tal como esclarecido no Laudo de Perícia Criminal”, diz trecho de denúncia exibindo imagens do armamento danificado.

Após disparar aproximadamente 60 tiros de carabina e lançar três granadas (adulteradas) contra os quatro policiais federais, Roberto Jefferson gravou novo vídeo, divulgado na internet, exibindo a viatura policial alvejada por vários disparos, além de uma grande poça de sangue próxima ao veículo.

A denúncia é assinada pelos procuradores da República Charles Stevan da Mota Pessoa e Vanessa Seguezzi.

Fonte: ConJur