A vereadora Larissa Gaspar votou contra a matéria na comissão e fará pressão, junto com seus pares, para derrubar a matéria no plenário. Foto: CMFor

Como o Blog do Edison Silva adiantou, a comissão conjunta de Constituição e Justiça e do Orçamento se reuniu, na manhã desta segunda-feira (12), de forma híbrida, e aprovou o projeto de Lei do prefeito Sarto que versa sobre a cobrança da taxa de lixo no Município de Fortaleza. A proposta teve sete votos favoráveis, seis contrários e uma abstenção e segue para apreciação de todos os vereadores no Plenário Fausto Arruda.

Os vereadores Gardel Rolim (PDT) e Didi Mangueira (PDT) são membros das duas comissões que se reuniram, e por conta disso, seus votos foram dobrados, o que resultou numa vitória apertada da proposta encaminhada na semana passada à Casa pelo prefeito Sarto. Além deles, também votaram favoráveis ao texto Renan Colares (PDT), Emanuel Acrízio (PP) e Fábio Rubens (PSB). Os votos contrários foram de Márcio Martins (PROS), Léo Couto (PSB), Ronaldo Martins (Repu), Jorge Pinheiro (PSDB), Larissa Gaspar (PT) e Priscila Costa (PL).

Membro do colegiado, o vereador PPCell (PSD) não participou da reunião, enquanto que Lúcio Bruno (PDT) se absteve da votação. Alguns parlamentares criticaram a aprovação nas comissões temáticas sem uma discussão maior com a participação popular e prometem se posicionar contra o texto quando da votação no Plenário Fausto Arruda.

Debate

“Sem passar pela comissão do Meio Ambiente, violando o regimento desta Casa. A reunião não teve participação da população e agora vai seguir para o plenário para ser votado por todos os vereadores. Nosso voto é contrário e vamos seguir firmes contra o projeto que não resolve o problema do saneamento básico e onera o cidadão fortalezense”, criticou o vereador Gabriel Aguiar (PSOL).

“A matéria foi aprovada e eu manifestei meu voto contra. Veio em caráter de urgência sem nenhum debate com a população no momento de grave crise econômica. Não é momento de discutir isso, de forma atropelada. Vamos continuar essa luta no plenário da Câmara para que essa matéria seja derrubada”, disse Larissa Gaspar (PT).