Santinhos espalhados próximos a um ponto de votação. Foto: Agência Brasil/Divulgação.

O balanço da Operação Eleições 2022, divulgado às 15h, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) contabiliza 663 crimes eleitorais e 250 prisões neste domingo (2).

Foram apreendidos, com suspeitos, R$ 1,947 milhão; e 11 armas. Dos crimes flagrados, 149 foram de crime de boca de urna; e 127 por compra de votos/corrupção eleitoral. Houve também 18 casos de pessoas que violaram ou tentaram violar o sigilo do voto. Segundo o ministério, houve 27 registros de transporte irregular de eleitores.

O Paraná é o estado com maior número de registros de crimes eleitorais, com um total de 71 registros. Em segundo lugar está Goiás, com 61 casos, seguido de Acre (47). Minas Gerais e Rio de Janeiro registraram 43 casos cada um, e o Pará registrou outros 41 casos de crimes eleitorais.

ranking de prisões também é liderado pelo Paraná, com 33 casos. Pará e Paraíba registraram 25 prisões cada, seguidos do Amazonas (23), do Amapá (21) e de Minas Gerais (21).

Dos 67 casos de crimes comuns cometidos em locais de votação, 59 foram contra candidatos. Deste total, 24 foram cometidos no Rio de Janeiro. Em segundo lugar está Goiás, com seis casos; e a Paraíba, com quatro.

Candidato

Ainda neste domingo, o candidato a deputado estadual Cláudio Pinho (PDT) foi detido por policiais militares, sob a justificativa de ter ameaçado e coagido um eleitor, numa seção eleitoral na cidade de São Gonçalo do Amarante. Logo após, foi levado a uma delegacia no Pecém.

Depois, o pedetista publicou um vídeo, em suas redes sociais, dizendo que não foi preso, mas foi impedido de entrar na respectiva seção. “Fui impedido de entrar numa seção e vim para reprimir casos de abuso de autoridade”, disse o postulante.