A declaração foi feita na abertura do seminário comemorativo dos 50 anos da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília. Foto: Reprodução

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reiterou nesta última segunda-feira (19) o compromisso com a defesa da democracia e sua confiança na Justiça Eleitoral.

Para ele, o momento de crítica às instituições não deve gerar arrefecimento e sim servir para que elas se aprimorem. A declaração foi feita na abertura do seminário comemorativo dos 50 anos da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), na sede do Conselho da Justiça Federal (CJF), em Brasília.

Pacheco lembrou que a Justiça, para a qual a atuação do Poder Judiciário é indispensável, depende também dos poderes Legislativo e Executivo, da imprensa livre, da iniciativa privada e da sociedade. O Senado, segundo o presidente, tem desempenhado com seriedade a tarefa de buscar a conciliação e a harmonia das instituições de Estado e de governo.

“Trata-se de decidir que tipo de nação queremos, para agora e para o futuro, apesar de que neste momento os desafios se apresentam de forma ainda mais candente, o que exige de toda a sociedade brasileira, mas sobretudo das autoridades constituídas, maior responsabilidade e compromisso com a Nação”, disse Pacheco, que exerce interinamente o cargo de presidente da República, devido à viagem do presidente Jair Bolsonaro à Inglaterra para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II.

Pacheco classificou como inadmissível o discurso de aviltamento da função dos magistrados e de tentativa de retirar suas prerrogativas. Ele também voltou a reafirmar a confiança na Justiça Eleitoral e nas urnas eletrônicas, que, na sua visão, já demonstraram sua efetividade.

“Nós, brasileiros, devemos depositar sobre a Justiça Eleitoral nossa confiança porque é uma justiça confiável e dará, no dia 2 de outubro,  resultados importantes para a sociedade brasileira, o resultado fidedigno da vontade popular que é a maior celebração da democracia, a expressão mais pura do poder do povo. É uma festa democrática, assegurada por uma justiça especializada e urnas eletrônicas confiáveis”, afirmou.

Fonte: Agência Senado