Renan Colares, Adail Jr, Lúcio Bruno, Antônio Henrique, Gardel Rolim, Guilherme Sampaio e Jonh Monteiro estiveram presentes. Foto: CMFor.

Nesta quarta-feira (15), um grupo de vereadores visitou a instalações da empresa Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (Lubnor), refinaria da Petrobras, localizada no Cais do Porto, em Fortaleza.

A iniciativa foi da liderança do governo na Câmara Municipal, vereador Gardel Rolim (PDT), com objetivo de ter uma  compreensão acerca da venda da empresa. 

A Petrobras não poderá vender a Lubnor sem que haja uma anuência da Prefeitura e da Câmara Municipal de Fortaleza. Parte desse terreno é dos munícipes desta cidade”, explicou Rolim.

O presidente da CMFor, Antônio Henrique (PDT), esteve presente no local. “A empresa precisa ter o conhecimento de que o terreno é do Município. Sendo assim, não podemos deixar que isso aconteça sem que sejam tomadas as devidas providências. A Câmara Municipal de Fortaleza se faz presente para ter um diálogo com os gestores e levar informações para a população sobre o que está acontecendo“, disse

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Lúcio Bruno (PDT), ressaltou que a Lubnor é uma das maiores fabricantes de asfalto do país, atendendo às Regiões Norte e Nordeste, além de ser uma das únicas refinarias do Brasil que produzem óleos lubrificantes. “O mais importante é compreender que na planta da Lubnor hoje, 55 mil m² são de propriedade de Fortaleza. E para fazer concessão ou venda de qualquer terreno público, é preciso passar pela Câmara Municipal”, pontuou Bruno.

Por fim, o vereador Guilherme Sampaio (PT) disse que a venda da Lubnor foi realizada de forma ilegal. Ele lembrou que entrou na Justiça para cancelar a operação. Ainda segundo o petista, em breve uma audiência pública será realizada para que os esclarecimentos sejam prestados por parte da empresa.

No último dia 26 de maio, a Petrobras fechou um acordo no valor de US$ 34 milhões, cerca de R$ 163 milhões, para a venda da Lubnor. A Prefeitura de Fortaleza acionou a Justiça para cobrar esclarecimentos sobre a venda, já que parte do terreno é de posse municipal.