Vereador Sargento Reginauro foi o único político até agora que prestou depoimento na CPI. Foto: ALECE.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa que investiga o envolvimento de associações militares com financiamento de motins no Ceará continua, nesta terça-feira (24), as visitas às instalações dessas entidades. Uma das instituições visitadas será a Associação dos Profissionais de Segurança, a APS, que foi criada pelo deputado federal Capitão Wagner, do União Brasil (UB).

Wagner, que é pré-candidato a governador do Estado, foi o primeiro presidente da entidade. Após deixar o comando da associação, quem assumiu a função foi o vereador Sargento Reginauro (UB), que permaneceu no cargo até o início do motim de militares em fevereiro de 2020. O parlamentar foi o único político ouvido pela CPI, durante a fase de depoimentos.

A visita da CPI acontece nesta terça-feira, a partir das 9h, às instalações da Associação dos Profissionais da Segurança, localizada na rua Felino Barroso, 92 – Fátima. Além da APS, os deputados também irão visitar a Associação dos Oficiais da Policia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará (Assof-CE).

Na semana passada, a CPI visitou o Clube de Lazer da Associação das Praças do Estado do Ceará (Aspra/CE), no município do Eusébio. Já no último dia 10 de maio, o colegiado conheceu as instalações da Associação das Praças do Estado do Ceará (Aspra/CE) e da Associação Beneficente dos Subtenentes e Sargentos do Estado do Ceará (ABSS).

A CPI investiga o destino dos recursos recebidos pelas associações ligadas à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros do Estado do Ceará. Em entrevista ao Blog do Edison Silva, o presidente do colegiado, Salmito Filho (PDT), afirmou que o trabalho do colegiado visa “separar o joio do trigo”.