Principal motivo das mudanças é o interesse na disputa eleitoral deste ano. Foto: Miguel Martins.

A “janela partidária” encerrada na semana passada, dia 1º de abril, foi responsável por mudanças na bancada cearense na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Fortaleza.

Alguns vereadores da Capital, que pretendem disputar mandato no pleito eleitoral deste ano, mudaram de sigla e alteraram a composição da Casa. A principal mudança aconteceu na oposição à gestão do prefeito Sarto.

O Partido Liberal (PL), que até então contava apenas com as vereadoras Ana do Aracapé e Tia Francisca, recebeu o ingresso de outros três parlamentares. São eles: Carmelo Neto, que deixou o Republicanos; Priscila Costa, saída do PSC; e Inspetor Alberto, egresso do PROS. Bolsonaristas, o trio tem pretensões de vagas na Assembleia Legislativa, Câmara Federal e até Senado.

Além deles, os suplentes do PROS, que estão atuando na Casa no momento, Pedro Matos e Dudu Diógenes, que estavam filiados ao PROS, também ingressaram no PL. Os vereadores Sargento Reginauro e Julierme Sena, que também deixaram o PROS, migraram para o União Brasil (UB), partido presidido por Capitão Wagner, líder dos dois. A dupla pretende disputar vaga na Assembleia e Câmara Federal.

Até então único membro do PSL na Casa, o vereador Marcelo Lemos resolveu permanecer no União Brasil. Ainda que faça parte da base de apoio de Sarto, Lemos, assim como os demais, tem um alinhamento ideológico com as pautas do presidente Jair Bolsonaro.

Outra mudança aconteceu no PSDB, que passou de um representante na Casa para três, com as filiações de Cláudia Gomes (ex-DEM) e Erivaldo Xavier, que deixou o PSC.

Com as alterações que ocorreram na Câmara Municipal de Fortaleza, perdem representantes no Legislativo da Capital cearense os seguintes partidos: PROS e PSC.

Outros vereadores pretendem mudar de seus atuais partidos e já deram entrada em pedido de consulta para desfiliação junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).