Presidente Alexandre Uchoa afirma que a escolha dependerá das discussões com a Rede Sustentabilidade. Foto: Divulgação.

A direção do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) no Ceará está trabalhando com dois nomes ao Senado Federal no pleito deste ano. No entanto, de acordo com o presidente estadual da sigla, o debate de composição da chapa majoritária respeita uma hierarquia, passando primeiro por acolher as demandas da Federação com a Rede Sustentabilidade, e em seguida, de uma possível coligação e só depois o debate volta à agremiação socialista.

Até o momento, a direção acolheu dois nomes do partido que estão fazendo o debate junto à militância. Um deles é o sindicalista Valdir Medeiros de Juazeiro do Norte, região do Cariri. O outro é  Paulo Anacé, liderança indígena de Caucaia, na região Metropolitana de Fortaleza.

“O debate de composição da chapa majoritária respeita uma hierarquia, passa primeiro por acolher as demandas da Federação em seguida de uma possível coligação e só depois o debate volta ao PSOL”, disse o presidente estadual da legenda, Alexandre Uchoa.

O nome de Paulo Anacé chama atenção por ser uma liderança indígena e militante das causas LGBTQIA+. De acordo com defensores da sua pré-candidatura, a indicação de seu nome pretende “ao mesmo tempo que se contrapõe aos desmandos autoritários do governo de Jair Bolsonaro, também questionar o modelo de desenvolvimento aplicado – por vezes de forma também autoritária contra setores importantes da população – pelo governo do Ceará há algumas décadas”.

A escolha de um nome do PSOL para a disputa ao Senado ainda não foi definida, e deve aguardar o prazo-limite para conclusão das discussões, bem como o debate interno com lideranças da Rede Sustentabilidade.