Representantes dos servidores se reuniram com vereadores na sala da presidência. Foto: Reprodução/Instagram.

Servidores públicos municipais se dirigiram até a Câmara Municipal de Fortaleza, na manhã desta quinta-feira (16), em protesto contra o parcelamento do reajuste salarial de 11% dos funcionários da Prefeitura proposto pelo prefeito Sarto.

Professores também criticaram projeto do chefe do Executivo que dispõe sobre a readaptação de titulares de cargo ou função de professor, por incapacidade física ou mental. Na quarta-feira (15) a Câmara aprovou os novos subsídios do prefeito e do vice, assim como o aumento dos servidores do próprio Legislativo municipal, nas mesmas bases do proposto pelo prefeito para os demais servidores do Município.

De acordo com a proposta de reajuste geral encaminhada por Sarto, o aumento salarial dos servidores se daria de forma escalonada, iniciando em fevereiro e sendo concluído somente em agosto do próximo ano, começando com 4% em fevereiro.
A medida foi acordada com o prefeito durante reunião com os sindicalistas, no início desta semana. No entanto, os funcionários da Prefeitura não aceitaram o escalonamento e ocuparam galerias e o auditório da Casa contra a matéria.
Durante todo o dia, vereadores de base e oposição buscaram dialogar com o presidente da Mesa Diretora, Antônio Henrique (PDT), e com emissários do prefeito, para tentar resolver o impasse.
Professores da rede pública de ensino também foram à Casa protestar contra projeto do Poder Executivo que retira direitos da categoria em caso de remanejamento para outra função por incapacidade física ou mental.
De acordo com eles, profissionais da educação perderiam com a medida, pois passariam a não ser mais considerados como parte do magistério. Em discussão na comissão, foi garantido direitos estatutários e previdenciários aos professores e professoras readaptados. A sugestão foi do vereador Guilherme Sampaio (PT).