Por conta dos projetos do Executivo em discussão, os trabalhos da Casa prosseguiram até o fim da tarde desta quarta-feira (27). Foto: CMFor.

Os vereadores de Fortaleza trabalharam até mais tarde na sessão ordinária desta quarta-feira (27). Até o período vespertino os parlamentares ainda estavam reunidos no Plenário Fausto Arruda para votar um conjunto de projetos de autoria do prefeito Sarto, a maioria dispondo sobre melhorias na área social.

Uma das matérias aprovadas versa sobre a instituição do projeto Meu Bairro Empreendedor, que tem como o objetivo de financiar pequenos negócios em logradouros da cidade. No mesmo sentido, os vereadores aprovaram a instituição do programa Mulher Empreendedora, que vai beneficiar empreendedoras no Município.

Os vereadores também se debruçaram sobre alteração na Lei Municipal que cria o Sistema Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, além de definir parâmetros para a elaboração e implantação da política e do plano de segurança alimentar e nutricional. O programa “Nossas Guerreiras” foi outro projeto do Executivo votado pelos parlamentares da Casa Legislativa.

A votação do projeto que criou 83 cargos efetivos para o hospital Instituto Dr. José Frota (IJF), gerou discussão entre base governista e oposição. De um lado aqueles que comemoraram a contratação de novos servidores públicos e do outro os que queriam que mais vagas fossem criadas. A matéria, que recebeu 12 emendas em segunda discussão, foi votada depois das 16 horas.

Os vereadores também aprovaram a transferência de recursos da Prefeitura, no valor de R$ 300 mil, para a organização não governamental São Lázaro – Apoio ao Animal Carente. A medida havia sido anunciada pelo prefeito Sarto na semana passada, quando os responsáveis pela instituição divulgaram dificuldades para manter a unidade.

Um dos projetos que têm encontrado dificuldade para aprovação é o que dispõe sobre a instituição da política municipal de atenção à higiene íntima e saúde menstrual para estudantes da rede pública de ensino, adolescentes, jovens e mulheres em situação de extrema pobreza. Com sete emendas ao projeto original, a proposta teve pedido de vista solicitado pelos vereadores Márcio Martins (PROS), Emanuel Acrízio (PP), Ronivaldo Maia (PT), Gardel Rolim (PDT) e Jorge Pinheiro (PSDB).