O político publicou vídeo numa praia e ao lado da bandeira do Brasil. Foto: Reprodução/Instagram.

O senador Eduardo Girão (Podemos) é o único dos representantes do Ceará no Senado Federal a se manifestar, neste dia 7 de Setembro, em defesa da gestão do presidente Jair Bolsonaro e contra ações de alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O parlamentar, que é oposição ao Governo do Estado, porém, afirmou que sua ida às ruas será “pelo direito à liberdade”.

Segundo ele, no passado, cristãos eram perseguidos e jogados em arenas às feras por causa de sua fé, e agora os conservadores sofrem por causa de suas posições pela liberdade de expressão, contra as drogas, aborto e jogatina.

“O que estamos vivenciando no país é uma verdadeira caçada implacável às ideias divergentes, para impedir que esses valores sejam propagados na sociedade. Precisamos ir às ruas no dia 07 de setembro pelo direito à livre opinião que está ameaçada no Brasil pelos tribunais superiores”.

Em sua avaliação, o povo também deve se manifestar para que o Senado Federal “saia da omissão” e cumpra o papel de analisar pedidos de impeachment de ministros do STF, e que a Câmara dos Deputados delibere sobre o fim do foro privilegiado, que em sua opinião é a “a grande trava da corrupção” que segue engavetado.

Em uma postagem em suas redes sociais, Girão destaca que em 132 anos de República, o senado não analisou sequer um requerimento de dezenas de pedidos de impeachment aos ministros.

“A Casa revisora da República acaba sendo conivente com uma escalada autoritária sem precedentes no País a partir de decisões arbitrárias de togados que colocam em risco a democracia e o exercício pleno da cidadania que repercute para nós assim como para as futuras gerações dos nossos filhos e netos. Daí a importância do “grito pela liberdade” ser forte, embora respeitoso e ordeiro, para ecoar e fazer nossos representantes perceberem o anseio da população”.

O parlamentar disse que não subirá em palanque, atuará como cidadão brasileiro e não senador. Ele afirmou, ainda, que não participará dos atos deste dia 7 de setembro em apoio à política da gestão de Jair Bolsonaro. “O dia da Independência de 2021, o de número 199 desde o “grito” às margens do Ipiranga por Dom Pedro, transcende a política partidária momentânea. Governos passam, mas é definitivamente o direito à liberdade que está em jogo agora“.

“Tenho fé e esperança de que vai dar tudo certo. Tenho convicção de que Deus está no controle de tudo e vamos superar mais essa crise no Brasil. Que Jesus nos guie, nos ilumine e nos conduza com segurança nesta solução. Nossas orações, seja dos católicos, espíritas, evangélicos ou de outras religiões, serão providenciais“, disse.