O texto recebeu parecer pela aprovação do relator no colegiado, deputado Fábio Trad (PSD-MS). Ele afirmou que a proposição vai ”conferir mais proteção a toda a sociedade”. Foto: Reprodução/ Will Shutter/Câmara dos Deputados

Na última quinta-feira (10), a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Federal aprovou o Projeto de Lei (PL) 5554/20 que institui o Cadastro Nacional de Condenados por Violência Doméstica ou Feminicídio (CadFem), como instrumento de unificação e consolidação das informações.

Pela proposta, o cadastro deverá conter pelo menos a fotografia dos condenados, a ficha papiloscópica (impressão digital), o perfil genético, o nível de escolaridade, a renda salarial mensal, a idade, a profissão, o endereço, a cor e a raça.

O texto, da deputada Rejane Dias (PT-PI), recebeu parecer pela aprovação do relator no colegiado, deputado Fábio Trad (PSD-MS). Ele afirmou que a proposição vai ”conferir mais proteção a toda a sociedade”.

O projeto foi aprovado na forma de um substitutivo que altera expressões do texto original, sem mudanças de conteúdo.

Conforme o texto, o cadastro será mantido pelo Poder Executivo Federal e operado em convênio com todas as unidades da Federação, para acesso e alimentação pelos seus órgãos de segurança pública, Ministério Público e Poder Judiciário. As despesas serão suportadas pelos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Câmara dos Deputados