Vereadora Larissa Gaspar alega atuação na linha de frente contra o novo coronavírus. Foto: CMFor.

Tramitam na Câmara Municipal de Fortaleza projetos que incluem determinadas categorias no grupo prioritário do programa de imunização contra a Covid-19.

Diversas outras profissões já foram inseridas em propostas semelhantes na Casa Legislativa por outros vereadores, visando beneficiar alguns profissionais que estejam atuando na linha de frente do combate ao novo coronavírus na Capital cearense.

As propostas em questão são de autoria da vereadora Larissa Gaspar (PT), e de acordo com ela, esses profissionais estão atuando nas ruas da cidade para garantir o cumprimento das medidas sanitárias e decretos do Governo do Estado. Portanto, em sua avaliação, merecem ser contemplados como prioritários na vacinação.

As vacinas, porém, se encontram cada vez  mais escassas. O Instituto Butantan anunciou que, após distribuir pouco mais de 1 milhão de doses para municípios e estados, encerrará a produção por falta de insumos. O Governo de São Paulo alegou conflitos diplomáticos entre o Governo do Brasil e da China, produtora do material da coronavac. No entanto, o Palácio do Planalto alega problemas por conta da demanda dos chineses.

Além dos guardas municipais e fiscais, a vereadora Larissa Gaspar defende que profissionais cuidadores de idosos tenham prioridade na vacinação. Segundo ela, esses trabalhadores se encontram diretamente ligados a pessoas que são do grupo prioritário e necessitam estar imunizados. As matérias da petista ainda aguardam parecer dos relatores em suas devidas comissões temáticas.

Defesa dos animais

Outro projeto apresentado pela paramentar cria o Programa de Distribuição de Alimentação aos animais em situação de rua. Pelo projeto, a Prefeitura de Fortaleza deve fornecer o produto a protetores independentes e organizações da sociedade civil que cuidam de animais.

De acordo com ela, durante a pandemia, muitos animais perderam seus tutores ou foram abandonados. “As medidas de isolamento diminuíram o trânsito daqueles que saiam pelas ruas, praças e parques levando comidas para cães e gatos”, justifica.