Na sessão desta quinta-feira (06), a Assembleia Legislativa adotou o sistema híbrido: presencial e remoto. Foto: ALECE.

Durante a sessão plenária, desta quinta-feira (06), da Assembleia Legislativa do Ceará, deputados da base aliada e oposicionistas discutiram sobre a retomada econômica gradual em terras cearenses e o efeito do isolamento social rígido – lockdown.

Em seu discurso, no primeiro expediente, a deputada Dra. Silvana (PL) apontou como um erro quando há brigas ideológicas entre o Governo Estadual e Federal, durante o período pandêmico provocado pelo novo coronavírus (Covid-19).

Ela discordou da ideia proposta pelo Governo Estadual em decretar lockdown no Ceará, no dia 13 de março, principalmente por fechar comércios e outros estabelecimentos, como as igrejas.

A liberal também criticou o Poder Público, que “perde” ao não aumentar a frota dos ônibus e, com poucas linhas, os passageiros ficam apertados em transportes coletivos, como “uma lata de sardinha”.

O deputado George Lima (PV), em sua primeira sessão na Casa, discordou da deputada e pediu união para os cearenses superarem o problema. “Precisamos muitos, neste momento, nos unirmos. O país está abalado. Hoje, no Brasil, precisa-se do exemplo. As pessoas, em ônibus, precisam estar protegidas. O lockdown é essencial e só com a vacina conseguiremos superar a Covid-19. Então, quem precisa ir trabalhar, precisa ter disciplina que o mundo teve e o Brasil não teve. Os serviços essenciais têm que funcionarem, com disciplina”, rebateu o neófito.

Mesmo atuando na base aliada do governador Camilo Santana (PT), o deputado Dr. Lucílvio Girão (Progressistas) disse opor-se à proposta de um lockdown completo. Ele fez coro ao uso do tratamento precoce para tratar a Covid-19 e citou um colega deputado, que não foi citado seu nome, que lhe pediu ajuda para se tratar, após contrair o coronavírus.

Veja trecho das falas dos parlamentares: