Maia deixará a presidência dia 01 de fevereiro, quando um novo presidente será eleito. Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que as dificuldades do ano de 2020 não impediram que a Câmara liderasse as principais pautas. “Encerramos um ano que foi muito difícil para os brasileiros e, especialmente devido à pandemia [do novo coronavírus], muito desafiador para o Parlamento. Isso não impediu, no entanto, que a Câmara dos Deputados exercesse um protagonismo e liderasse as principais pautas em um momento crucial no país”, afirmou.

“Ao lado dos 512 deputados, aprovamos a PEC da Guerra, que deu todas as condições orçamentárias para que o poder público enfrentasse a COVID-19. Além da aprovação do auxílio emergencial e de outros projetos na área da Saúde, capitaneados pela Câmara e pelo Senado Federal”, prosseguiu.

Maia lembrou que, no meio da pandemia, os deputados aprovaram o novo Fundeb, que considera um marco na qualidade da educação pública brasileira.
“Foi um período difícil, mas de reafirmação da importância das instituições democráticas. Não podemos retroceder. O Brasil em 2021 precisará de uma Câmara forte, independente e que continue a ser uma fortaleza na defesa da democracia em nosso país”, disse.

Orçamento de 2021

Rodrigo Maia disse que analisou com a equipe da Câmara o Orçamento de 2021 enviado pelo governo ao Congresso. “Sem a aprovação da PEC emergencial, só existe uma forma de cumprir o teto de gastos: acreditar que o governo federal enviou a o projeto de lei orçamentária com superestimativa nos valores encaminhados para a Previdência.”

Com informações da Câmara dos Deputados.