Segundo Heitor Freire, as propostas defendem a liberdade individual do cidadão. Foto: Divulgação.

Derrotado nas urnas para prefeito de Fortaleza, ficando na sétima posição nas eleições do primeiro turno deste ano, o deputado federal Heitor Freire (PSL), aos poucos, vem retomando as atividades legislativas na Câmara Federal. O parlamentar apresentou dois projetos polêmicos no que diz respeito à pandemia de coronavírus no Brasil.

As duas propostas vão ao encontro, inclusive, do que vem defendendo o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Durante o período eleitoral, Freire foi chamado de “cara de pau” pelo chefe do Executivo Federal, mas isso não tem impedido o parlamentar de atuar de acordo com o que defendem bolsonaristas no País.

Heitor Freire apresentou um projeto que quer desobrigar o uso de máscaras em ambientes públicos, o que, inclusive, já foi discutido na Câmara Federal. Atualmente, no Ceará existe um decreto do Executivo Estadual que obriga o uso do material tanto em ambientes fechados quanto públicos.

Outra proposta do parlamentar desobriga a vacinação compulsória, o que também é defendido pelo presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o deputado federal a intenção das matérias é garantir ao cidadão brasileiro a liberdade de escolha individual no tocante às ações relacionadas à pandemia do novo coronavírus.

Freire diz acreditar que as medidas de combate à Covid-19 são importantes, mas não podem ser usadas como meio de controle da população. “Em nenhum momento eu condeno as medidas sanitárias vigentes, muito menos a vacinação em massa. O que eu quero é que elas sejam aplicadas de acordo com as liberdades individuais de cada um e não como forma de opressão dos governos, como temos visto aqui no Brasil desde o início da pandemia”, justifica.

Segundo ele, o cidadão tem o direito de escolha garantidos na nossa Constituição, especialmente em seu art. 5º, como a inviolabilidade da intimidade e do próprio corpo. “O cidadão não pode ficar à mercê do que o governo decide por ele. Ao invés de obrigar com atitudes até, de certa forma, tiranas, eu defendo medidas educativas e de conscientização”, destacou.