Senador Bolsonaro é investigado pelo esquema de “rachadinha” quando ainda era deputado estadual. Foto: Agência Brasil.

Depois que a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu um prazo de 24 horas para que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), general Augusto Heleno, e do diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, dessem explicações sobre relatórios que teriam sido feitos para auxiliar a defesa do senador Flávio Bolsonaro, ambos resolveram se pronunciar.

Em sua manifestação, Alexandre Ramagem negou que a agência tenha produzido relatórios para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos/RJ) no “caso das rachadinhas”.

Confirmou apenas que participou de uma reunião com os advogados do filho do presidente, mas que o encontro não gerou nenhum resultado formal ou uso da estrutura pública que justifique a ação judicial.

Outro questionado, o general Augusto Heleno, sustentou que o STF deve intimar o jornalista Guilherme Amado, que publicou a matéria na revista Época, para que ele apresente os relatórios mencionados.

“Nesse sentido, encareço ao STF a citação do jornalista que detém os dados do suposto documento produzido pela Abin para que forneça os relatórios citados a fim de que seja possível a adoção das eventuais medidas cabíveis” disse o general.

Ambos defenderam que a reunião com os advogados de Flávio não é ilegal, já que cabe ao GSI zelar pela segurança do presidente e seus familiares.

Fonte: Conjur