Gardel Rolim e Raimundo Filho (os dois à direita), tiveram em 2016 menos votos entre os atuais pedetistas. Foto: CMFor.

Maior partido de sustentação da gestão do prefeito Roberto Cláudio, o Partido Democrático Trabalhista (PDT) luta para eleger até 13 vereadores na disputa eleitoral deste ano em Fortaleza. No entanto, a legenda tem um leque de ao menos 24 postulantes pedetistas com expressivo potencial de votos na cidade.

A agremiação apresentou 54 nomes para a disputa, sendo que 16 desses são vereadores titulares que tentarão reeleição, alguns deles com potencial de serem eleitos, visto a posição que têm na Casa Legislativa e a votação expressiva que tiveram no pleito de 2016.

Outros, porém, com menor quantidade de sufrágios na disputa daquele ano, e sem cargo de destaque no Legislativo Municipal, tendem a ter mais dificuldades no decorrer das eleições.

Pelo menos oito nomes oriundos do Executivo Municipal ou de outros setores da sociedade fortalezenses, que se filiaram ao PDT nos últimos anos, também são tidos, por analistas da própria legenda, como postulantes com possibilidade clara de estarem entre os mais votados do pleito deste ano, o que impediria o êxito de vereadores que tentam reeleição.

Segundo avaliam alguns vereadores, dependendo do trabalho realizado internamente pelos postulantes da legenda, a sigla que tem Sarto (PDT) como o candidato majoritário, tende a eleger entre 10 e 13 vereadores na disputa eleitoral deste ano. Destes, avaliam eles, devem ser reeleitos: o presidente da Casa, Antônio Henrique (PDT), que em 2016 foi o quarto mais bem votado, com 13.401 votos; e o vice-presidente, Adail Júnior (PDT), o segundo mais bem votado do pleito passado, com 15.912 sufrágios.

Irmão do candidato a prefeito de Fortaleza, o vereador Elpídio Nogueira (PDT) foi até o início deste ano secretário de uma das principais pastas do Governo, a de Desenvolvimento Social. Em 2016, ele foi o sétimo vereador mais bem votado, com 10.394 votos.

Renan Colares (PDT) é outro apontado como eventualmente bem votado e reeleito nas eleições deste ano, principalmente, porque conta, agora, com o pai, Fernando Hugo Colares (PP), como titular na Assembleia Legislativa, algo diferente de 2016, quando Hugo era apenas suplente. Renan foi o sexto vereador mais bem votado naquele ano, com 11.525 votos.

Ouro vereador apontado como um dos potenciais reeleitos na disputa deste ano em Fortaleza é Iraguassú Filho (PDT), quem em 2016 obteve 12.204 sufrágios, ficando na quinta colocação entre os mais bem votados de Fortaleza.

Os pedetistas entrevistados pelo Blog do Edison Silva acreditam ainda que devem se consolidar como vereadores em 2021 os candidatos Lúcio Bruno, Júlio Brizzi, Mosiah Torgan, Marcel Girão e Enfermeira Ana Paula, esta última esposa do vereador Márcio Cruz (PSD), que desistiu de tentar reeleição.

Outros nomes da sigla com potencial de votos são Roberto Rios, Natália Rios e André Araújo. Esses devem disputar as eventuais vagas que sobrarem com os vereadores titulares que tentam reeleição: Carlos Mesquita, Dr. Eron, Paulo Martins, Didi Mangueira, Evaldo Costa, John Monteiro, Mairton Félix, Ziêr Férrer, Dr. Porto, Raimundo Filho e Gardel Rolim.

A maioria dos nomes citados acima obtive acima de 8 mil votos em 2016, com exceção dos vereadores Dr. Porto que obteve 5.466 votos; Gardel Rolim com 5.107 sufrágios; e Raimundo Filho (5.079). Apesar de saberem das dificuldades que teriam no pleito deste ano, os parlamentares aceitaram o convite a pedido do prefeito Roberto Cláudio, presidente do PDT Municipal e principal liderança pedetista na cidade de Fortaleza.