Foto: Reprodução/TV.

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O primeiro dia de propaganda eleitoral no rádio e na Televisão foi utilizado por alguns candidatos a prefeito de Fortaleza para se apresentarem ao eleitorado da Capital cearense. Enquanto Sarto (PDT) colou na figura do prefeito Roberto Cláudio e Luizianne Lins (PT) citou eventual aliança com o governador Camilo Santana, o Capitão Wagner (PROS) destacou não possuir padrinho político.

O primeiro a se apresentar à população foi Capitão Wagner, que se solidarizou com as famílias das vítimas da Covid-19. O postulante, em suas falas, disse que o momento é de olhar para a cidade de Fortaleza de forma diferente, visando amparar os mais necessitados.

“Tenho orgulho de ter nascido no João XXIII e ter vivido na Parquelândia. Enquanto a cidade dormia, eu estudava”, iniciou o candidato, que fez um breve relato sobre as conquistas pessoais, profissionais e políticas. “Sem padrinho político segurando meu braço, fui o vereador mais votado, o deputado estadual mais votado, o deputado federal mais votado. Estudei e conheci muitas cidades do mundo. Se elas venceram, nós também podemos”, disse.

O candidato informou que em 2020 destinou R$ 43 milhões para a Saúde, afirmando que “Fortaleza é maior do que qualquer grupo”. “Nossos dias melhores ainda não aconteceram, ainda estão por vir. Nosso futuro vai ser diferente, basta olhar para todos, olhar para frente”.

A segunda propaganda a ser veiculada foi do candidato Sarto, que também fez um breve relato de sua trajetória política e pessoal. O candidato pediu voto de confiança à população, destacando que vai continuar as ações iniciadas na gestão do prefeito Roberto Cláudio. Aliás, o chefe do Poder Executivo Municipal teve participação considerável no programa governista.

“Quero e preciso devolver para Fortaleza o que ela me deu. Com Roberto Cláudio, essa trajetória me dá segurança. Sei que posso fazer. Pediria que me conhecesse. Se passar a me conhecer, me dará uma chance. Sei o que fazer, como fazer e quando fazer”, disse Sarto.

Em sua participação, Roberto Cláudio afirmou que nos últimos anos a Prefeitura chegou perto de pessoas onde nenhum outro Governo havia chegado antes com “obras que estão transformando vidas”. Roberto Cláudio lembrou que as conquistas do Governo ocorreram durante uma crise econômica e política, e mais recentemente, em meio a uma pandemia do novo coronavírus.

Em pouco mais de 1 minuto a deputada federal e ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins se apresentou ao público-alvo, citando o Mondubim como o bairro onde nasceu, se criou e onde ainda mora sua mãe. “Como prefeita queremos cuidar daqueles que sempre são deixados de lado. Daremos continuidade as coisas boas que foram feitas, obras que tiveram a participação direta do nosso companheiro Camilo”, disse a petista tentando se atrelar ao chefe do Poder Executivo estadual.

Com um visual mais jovem, remetendo às redes sociais, Heitor Freire (PSL), se apresentou como o candidato que vai “endireitar Fortaleza”. O postulante resolveu assumir o sobrenome após determinação judicial. Segundo disse, em 1 minuto não daria para que o eleitorado o conhecesse, e por isso convidou as pessoas para acompanhar suas postagens na Internet.

Com o menor tempo na TV, Célio Studart (PV) disse que não precisava de políticos tradicionais, apenas do apoio do eleitorado. Já Renato Roseno (PSOL) se solidarizou com as vítimas da Covid-19. De acordo com ele, “a política poderia ter salvado milhões. Por isso, temos que mudar vidas”.

Televisão

Também em pouco mais de 1 minuto de propaganda, Heitor Férrer (SD) fez um breve relato sobre a história de sua família, focando na figura materna. O candidato destacou que seu primeiro emprego como médico foi “atender às comunidades carentes”. O postulante utilizou como cenário para sua apresentação uma paisagem que remetia ao Interior do Estado.

O candidato Anízio Melo (PCdoB) estreou na edição noturna, pois à tarde o espaço foi ocupado por vídeo institucional da Justiça Eleitoral. O tempo destinado ao candidato Samuel Braga (Patriota) também foi preenchido por vídeo do TSE.

Os candidatos Paula Colares (UP) e José Loureto (PCO) não têm direito à propaganda eleitoral no rádio e na Televisão por serem de partidos sem representação na Câmara Federal.