Reclamações foram feitas durante sessão plenária desta quarta-feira (19). Foto: Miguel Martins.

Com a reabertura de vários setores da economia nas últimas semanas, vereadores de Fortaleza têm reclamado que determinados estabelecimentos continuam proibidos de retomarem suas atividades. Durante a sessão plenária desta quarta-feira (19), os parlamentares voltaram a destacar a necessidade de reabertura das escolas particulares bem como do setor esportivo.

O vereador Benigno Júnior (PP) destacou a situação das atividades esportivas que ainda não foram incluídas no plano de retomada. O parlamentar tratou sobre o campeonato amador de futsal e escolinhas de esporte, tendo como base a liberação das academias e a prática de artes marciais.

O parlamentar solicitou ao líder do Governo, Esio Feitosa (PSB), uma reunião do prefeito Roberto Cláudio com o Conselho Regional de Educação Física para tratar do tema. Carlos Mesquita (MDB) foi outro que cobrou a retomada das atividades esportivas em Fortaleza, a exemplo de outras que já foram liberadas. De acordo com ele, houve algum equívoco por parte da gestão em relação a determinadas proibições.

Dr. Porto (PDT), por sua vez, lamentou que neste ano, devido à pandemia do novo coronavírus, não foi possível realizar a edição do World Beach Sports Brazil (WBS), competição que reúne mais de 30 modalidades esportivas de praia e que, segundo ele, promove saúde e qualidade de vida. O parlamentar destacou a publicação de Lei de sua autoria instituindo agosto como o “mês do esporte de praia”. 

Ziêr Férrer (PDT) também salientou a importância dos campos de futebol para as comunidades de Fortaleza. O vereador chamou a atenção para as ações de preservação e a construção de novos espaços de esporte na cidade, ressaltando projeto que versa sobre o tombamento e oficialização da nomes de estádios e campos de futebol.

Comitê de crise

Márcio Cruz (PSD) fez um apelo ao governador Camilo Santana e ao prefeito Roberto Cláudio para atender aos profissionais de eventos visando a retomada de suas atividades. O parlamentar solicita que o comitê de crise possa receber os representantes da categoria para tentar viabilizar uma previsão para o retorno do trabalho desses profissionais.

Defendendo a bandeira das escolas privadas da Capital, a vereadora Priscila Costa (PSC) destacou os impactos negativos gerados pelo fechamento dos estabelecimentos, ainda sem previsão para o retorno das atividades. O governador Camilo Santana chegou a informar que haveria possibilidade de reabertura das instituições de ensino em setembro, mas não há nada decidido com relação a este setor.

Escola particulares

Pesquisas recentes mostraram que a maioria das crianças é assintomática para o novo coronavírus, o que preocupa as autoridades públicas e profissionais de educação. No entanto, Priscila Costa demonstrou preocupação com o fechamento de escolas particulares, segundo os dados do sindicato do ensino privado.

“As escolas já estão passando do tempo de entrar em funcionamento. Além das 180 que já fecharam mais de 300 escolas já terão fechado as portas até o final de setembro, segundo o Sinep. É importante que a escola seja uma colaboradora para que os pais sejam provedores do filho. Esses cincos meses estão sendo devastadores”, reclamou a parlamentar.