Debate desta quarta-feira (12) foi mediado pelo deputado federal, André Figueiredo, presidente estadual do PDT. Foto: Reprodução/Facebook.

O debate nas redes sociais com os cinco pré-candidatos do PDT a prefeito de Fortaleza, anunciado para acontecer nas noites das terça-feiras e quintas, foi realizado nesta quarta-feira (12). O partido não deu explicações sobre o motivo do adiamento. Talvez, por isso, que teve pouca audiência. Assistência Social e Juventude foi o tema proposto aos cinco pretendentes (Ferruccio Feitosa, Idilvan Alencar, José Sarto, Samuel Dias e Salmito Filho) e cuja discussão foi mediada pelo deputado federal André Figueiredo, presidente estadual da legenda.

Nesta quinta-feira (13) a mediadora do debate, às 18h, será a Delegada Martha Rocha, deputada estadual do Rio de Janeiro, que abordará sobre segurança pública.

A maioria dos pré-candidatos do PDT a prefeito de Fortaleza aproveitou o momento para prestar solidariedade a suplente de vereadora, Natália Rios, que está, segundo disseram, sendo vítima de uma campanha difamatória nas redes sociais. André Figueiredo lamentou que em Fortaleza tenha uma filial do Gabinete do Ódio cuja matriz fica em Brasília e que merece o repúdio da Câmara de Vereadores.

O deputado Sarto chamou de covarde a agressão que Natália vem sofrendo e solidarizou-se com a correligionária. Ferruccio lamentou o aumento do preconceito, do machismo e da violência contra às mulheres.

O assunto foi provocado pela introdução que o mediador, André Figueiredo, fez ao ler uma mensagem do Papa Francisco no twitter: “O coronavírus não é a única doença a combater. A pandemia expôs patologias sociais mais amplas. Uma delas é a visão distorcida da pessoa humana, um olhar que ignora sua dignidade e caráter relacional.” Deputado André lamentou a intolerância, o assassinato de dois gays em Fortaleza, e a manifestação de uma juíza de Curitiba relacionando, numa sentença, o cometimento do crime cometido à cor negra do criminoso.

Muitas sugestões foram apresentadas para melhorar, em Fortaleza, o atendimento social para juventude desempregada, crianças, população idosa, população em situação de rua e dependentes químicos. Ampliar a rede de acolhimento dos CRAS (já existem 89 equipamentos), criar programas de micro-crédito, distribuir alimentos, aumentar a rede de CUCAS, realizar busca ativa dos 120 mil jovens, na faixa etária dos 17 anos, que estão fora da escola.