Vereador Carlos Bolsonaro (RJ) é o filho “Zero dois” do presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter.

A Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro (RJ) como articulador do esquema criminoso de fake news utilizado para atacar e tentar acuar ministros do Supremo Tribunal Federal e integrantes do Congresso, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

A informação já havia sido apontada em publicação da ConJur na quinta-feira (23). O “Blog do Vicente”, do Correio Braziliense, destacou que a equipe da PF chegou ao gabinete do ódio, comandado pelo “zero dois” do presidente Jair Bolsonaro. Essa seria a motivação dele para insistir na troca do comando da corporação.

A crise culminou na exoneração de Maurício Valeixo do cargo de diretor da PF na madrugada de sexta (24). Por isso, Sergio Moro, então ministro da Justiça e Segurança Pública, deixou o cargo, amplificando a crise institucional no governo.

No Supremo, o inquérito tem como relator o ministro Alexandre de Moraes, que na noite desta sexta-feira (24) deu decisão determinando que não haverá troca na equipe de delegados envolvida na investigação dos dois casos. Trata-se do mesmo grupo que atua em outro inquérito, relacionado aos protestos antidemocráticos, realizados no domingo dia 19/04, que tiveram o presidente da República como participante, em Brasília.

Já o primeiro inquérito foi aberto pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, em março. Em entrevista à ConJur, Toffoli afirmou que “da noite para o dia, mais de 70% das fake news que rodavam as redes sociais desapareceram”.

Fonte: site ConJur.