Oriel Nunes Filho é de Icó e vem de família com tradição na política no Vale do Salgado. Foto: Blog do Edison Silva

Dos 46 nomes que foram eleitos para o cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa do Ceará, nove deles obtiveram menos votos que quatro suplentes que assumiram vagas recentemente na Casa: Nelinho; Dr. Carlos Felipe; Walter Cavalcante; Ap. Luiz Henrique; Acrísio Sena; Delegado Cavacante; Julinho; Nizo Costa e Soldado Noelio, foram menos votados que suplentes.

Nas Eleições Gerais de 2018, Nelinho (PSDB) obteve 42.779 votos; Dr. Carlos Felipe (PCdoB) foi votado por 35.898 pessoas; Walter Cavalcante (MDB) foi escolhido por 33.160 eleitores; Ap. Luiz Henrique (PP) conseguiu 31.130 votos; Acrísio Sena (PT) teve 27.842 votos nas urnas; Delegado Cavalcante (PSL) foi votado por 27.112 pessoas; Julinho (Cidadania) teve 25.769 votos; Nizo Costa (PATRI) foi escolhido por 24.759 eleitores. Por fim, Soldado Noélio (PROS) teve 24.591 votos computados. Todos os dados obtidos no site do TRE/CE.

Suplências

O primeiro suplente a assumir cargo foi Lucílvio Girão (PDT), que substituiu, em fevereiro, Zezinho Albuquerque, que assumiu a Secretaria das Cidades do Governo Estadual. Girão teve 42.995 votos, mais que Nelinho, Dr. Carlos Felipe, Walter Cavalcante, Ap. Luiz Henrique, Acrísio Sena, Delegado Cavalcante, Julinho, Nizo Costa e Soldado Noelio. Nas Eleições, a chapa pedetista era composta por PP, PDT, PR, DEM e PRP.

Manuel Duca (PDT), conhecido como Duquinha assumiu o posto de Fernando Hugo (PDT), que se ausentou, no dia 22 de fevereiro, por 150 dias do cargo para tratar de problemas relacionados à saúde. Depois da volta de Fernando Hugo, Bruno Pedrosa tirou licença para garantir a permanência de Duca, que ficou na segunda suplência ao  receber 42.437 votos, sendo mais votado que os eleitos Dr. Carlos Felipe, Walter Cavalcante, Ap. Luiz Henrique, Acrísio Sena, Delegado Cavalcante, Julinho, Nizo Costa e Soldado Noelio. Hugo, em julho, voltou ao cargo. Duca também não perdeu o seu – assumiu o posto de Bruno Pedrosa (PP), da mesma coligação, que tirou licença de 120 dias, no último dia 02 de agosto.

Já o terceiro a assumir mandato foi Toni Brito (PROS). Brito, que conseguiu 12.458 votos, assumiu, no dia 4 de julho, a posição de Soldado Noelio, outro parlamentar que tirou licença de 120 dias do cargo.

Davi de Raimundão (MDB), filho de Raimundo Macêdo, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, recebeu 26.484 votos, mais que Julinho, Nizo Costa e Soldado Noelio. O emedebista assumiu o cargo após Leonardo Araújo, da mesma sigla, tirar licença de 120 dias. Davi era o primeiro suplente da chapa composta por MDB, PHS, AVANTE, SD, PSD, PSC, PODE e Republicanos.

Gordim Araújo, do PATRI, teve 22.304 votos nas Eleições em 2018. Araújo assumiu a suplência em 14 de agosto, no lugar de Bruno Gonçalves, filho do prefeito do Eusébio Acilon Gonçalves, que também tirou 120 dias de licença para tratar de assuntos particulares.

O sexto suplente a assumir cargo foi Edilardo Eufrásio (MDB). Eufrásio teve 23.654 votos em 2018. Assumiu, no dia 20 de agosto, a vaga de Agenor Neto, também do partido, que usufruiu de sua licença de 120 dias.

Por último, na quinta-feira passada (29), Oriel Nunes Filho (PDT), filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Icó Oriel Nunes, assumiu a vaga de Osmar Baquit, pedetista, que sai de 120 dias de licença. Em 2018, Nunes Filho teve 39.474 votos, mais que Dr. Carlos Felipe, Walter Cavalcante, Ap. Luiz Henrique, Acrísio Sena, Delegado Cavalcante, Julinho, Nizo Costa e Soldado Noélio, todos eleitos em 2018″.