Com a definição da composição de chapa, que deverá ser eleita à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, na próxima sexta-feira (01), fica faltando acertar os nomes para presidência das comissões técnicas, que deverão, segundo o deputado eleito Nezinho Farias (PDT), contemplar os partidos que ficarão sem representantes na Mesa, composta por PDT, PT, Solidariedade, MDB, PR e PP.

Ao menos o deputado Fernando Hugo (PP) deverá ser mantido no comando comissão de Defesa do Consumidor. O parlamentar disse que se retirou da disputa por um cargo da Mesa Diretora para pleitear sua permanência no colegiado.  Além dele, Sérgio Aguiar (PDT), que se absteve de disputar a presidência da Assembleia, articula seu nome para o comando das comissões de Constituição, Justiça e Redação, que já preside, da de Orçamento, Finanças e Tributação e da comissão de Indústria Comércio, Turismo e Serviços.

O deputado Heitor Férrer (SD) deverá procurar Sarto nos próximos dias para ofertar seu nome para presidir a Comissão de Seguridade Social e Saúde, cargo que também interessa à deputada Drª Silvana (PR). Além da Saúde, ela também almeja a Comissão de Educação. O deputado Renato Roseno (PSOL), que esteve na Assembleia, na quarta-feira (3o) para prestigiar o anúncio da Mesa, mira na Comissão de Direitos Humanos. Inclusive, Sarto recebeu, nos últimos dias, uma carta com mais de 180 assinaturas de entidades ligadas ao setor em apoio à indicação de Roseno para o cargo.

No total, são 18 comissões permanentes na Assembleia. Cada uma delas composta por cinco a nove deputados e tendo por atribuições a realização de audiências públicas; com entidades da sociedade civil e; nas diversas regiões do Estado; convocar; secretários de Estado para subsidiar o processo legislativo; ou prestar informações sobre os assuntos inerentes às suas atribuições; receber reclamações, representações ou queixa de qualquer; pessoa contra ato ou omissão de autoridade pública, de concessionário de serviço público; acompanhar a elaboração da proposta orçamentária; acompanhar e apreciar programas de obras, planos estaduais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.