O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgou nesta quinta (06) pesquisa que aponta o valor da cesta básica nas capitais brasileiras. Campo Grande com 14,89%, Brasília com 13,44%  e Fortaleza com  12,03% foram as capitais que que registraram a maior alta durante os 11 meses deste ano.

De outubro a novembro deste ano, os alimentos que apresentaram alta na maior parte das capitais pesquisadas foram tomate, batata, óleo de soja, pão francês e carne bovina de primeira. Já o leite integral teve queda de preços em 16 capitais.

De acordo com o Dieese, o preço dos alimentos da cesta básica aumentou em 16 das 18 capitais brasileiras. As altas mais expressivas foram em Belo Horizonte (7,81%), São Luís (6,44%), Campo Grande (6,05%) e São Paulo (5,68%). Houve queda em Vitória (-2,65%) e Salvador (-0,26%).

A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 471,37), seguida pela de Porto Alegre (R$ 463,09), Rio de Janeiro (R$ 460,24) e Florianópolis (R$ 454,87). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 330,17) e Natal (R$ 332,21). Em Fortaleza a cesta básica custa R$ 363,92.

Com base nesses valores, o departamento estima  que um trabalhador gastou, em novembro, um tempo médio de 91 horas e 13 minutos para adquirir os produtos da cesta básica. Além disso, o “salário minimo ideal” deveria ser de R$ R$ 3.959,98, o equivalente a 4,15 vezes o mínimo atual, de R$ 954.

Com informações do Dieese.

Foto: Robério Lessa.