Hacker Walter Delgatti pede ao STF para ficar em silêncio na CPMI
Os advogados defendem que o hacker possa deixar a comissão se sofrer constrangimentos ou qualquer ameaça.
Os advogados defendem que o hacker possa deixar a comissão se sofrer constrangimentos ou qualquer ameaça.
Os dois estiveram na Bahia em reunião com o diretor-geral da Polícia Federal, à época Marcio Nunes, cinco dias antes do segundo turno das eleições de outubro de 2022.
Segundo o ex-diretor-adjunto, os primeiros informes a GDias começaram a ser enviados na manhã de 8 de janeiro por meio de um aplicativo privado de mensagens. No início da tarde, antes dos ataques, os dois teriam conversado sobre o assunto por telefone.
Cunha ocupava o cargo de diretor da agência no dia 8 de janeiro, quando ocorreu a depredação de prédios públicos na Praça dos Três Poderes. Ele deixou o cargo no início de março.
A resposta da CPMI foi motivada pelo mandado de segurança impetrado pelo ex-diretor da PRF. Ele recorreu à Corte contra a quebra de seu sigilo telefônico, fiscal, bancário e telemático.
Entre os pedidos aprovados estão os que atingem o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, e George Washington de Oliveira Sousa, condenado a nove anos e quatro meses de prisão pela tentativa de atentado a bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em dezembro 2022.
Na decisão, apesar de obrigar o comparecimento à comissão, a ministra entendeu que eles têm direito de ficar em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-los e de serem assistidos por seus advogados.